Nova CRF1000L Africa Twin confirmada para 2015
A Honda tem o prazer de anunciar o regresso de um dos nomes mais celebrados e representativos do motociclismo – a Africa Twin. Tendo dado uma forte indicação da direcção e intenções do desenvolvimento com a apresentação do protótipo True Adventure no Salão de Milão (EICMA) em Novembro de 2014, a Honda anuncia agora que a nova CRF1000L Africa Twin vai estar disponível nos concessionários da Europa no final de 2015.
Algumas motos representam na perfeição o conceito de moto de aventura. A XRV650 Africa Twin original – lançada em 1988, após a 3ª das 4 vitórias consecutivas da Honda no rally Paris-Dakar* – era uma dessas motos. A sua capacidade de ir a todo o lado, a durabilidade robusta, a condução fácil e o excelente conforto para conduzir durante todo o dia fizeram dela a parceira perfeita para partir à aventura e explorar o mundo. E esse modelo ajudou a definir um segmento que, agora, cresceu e se tornou mundialmente um dos mais populares. A nova Africa Twin permanece fiel a todos os atributos e capacidades da XRV650 e da sua sucessora, a XRV750, mas com os benefícios acrescidos de tudo o que a Honda entretanto aprendeu durante a última década em termos de motos de estrada e de fora-de-estrada, incluindo o regresso da equipa HRC ao Dakar em 2013**.
Por outro lado, numa novidade absoluta nesta categoria, a Africa Twin vai estar equipada com a opção da nova evolução da tecnologia DCT*** (Dual Clutch Transmission – Transmissão de Dupla Embraiagem) da Honda, que permanece um exclusivo da Honda. Esta mais recente evolução do DCT foi desenvolvido e programado especificamente para oferecer a capacidade de fora-de-estrada, característica da Africa Twin.
A nova CRF1000L Africa Twin vai redefinir as expectativas das capacidades que uma moto de aventura de grande cilindrada deve ter, tanto na estrada, como fora dela e abre um capítulo completamente novo na ilustre história da Honda no campo das motos "dual-purpose" feitas para a aventura (true adventure).
Notas:
* A NXR750V, foi uma moto de competição fabricada pela HRC, enfrentou toda a concorrência no exigente rally Paris-Dakar no final dos anos 80 do Século passado e venceu a competição em 1986 e 1987 pilotada por Cyril Neveu, em 1988 com Edi Orioli e finalmente em 1989 pilotada por Gilles Lalay. A versão homologada XRV650 Africa Twin foi produzida entre 1988 e 1989 pela HRC como tributo ao esforço destes pilotos e lançou as fundações do que se viria a tornar uma moto lendária.
No final de 1989, foi lançada a evolução deste modelo, a XRV750 Africa Twin que, rapidamente, se tornou no padrão de todas as motos de aventura. Este modelo estava equipado com um motor V-twin de 742 cm³ de 6 válvulas e refrigeração por líquido (debitando 45 kW de potência e 62,7 N·m de binário), suspensões de longo curso, depósito de combustível de grande capacidade, roda dianteira de 21 polegadas (o que alargava a escolha dos pneus para offroad) e travão dianteiro de duplo disco. Renovada por duas vezes e permanecendo em produção até 2003, este continua a ser um modelo de enorme procura, com os exemplares mais bem conservados a custarem preços bem acima da média.
** Após uma ausência de 24 anos, a Honda regressou ao rally Dakar em 2013 com a Equipa HRC. Para essa edição da prova, (agora realizada na América do Sul), a Equipa HRC desenvolveu a CRF450 RALLY – uma moto baseada na monocilíndrica CRF450X de enduro e participou com três pilotos; a Equipa HRC conseguiu alcançar o seu objectivo primário que era chegar ao final da prova com todas as motos.
Em 2014, com uma CRF450 RALLY totalmente renovada, a Equipa HRC entrou na competição com uma equipa de 5 pilotos, na qual, o espanhol Joan Barreda venceu cinco etapas.
O ano de 2015 viu a Equipa HRC aproximar-se ainda mais do derradeiro objectivo, com o português Paulo Gonçalves a arrecadar a segunda posição no pódio à chegada a Buenos Aires. A Equipa HRC conquistou o maior número de vitórias em etapas e Joan Barreda provou ser um líder inflexível durante a primeira semana de prova, arrecadando mais vitórias em etapas do que qualquer outro piloto no Dakar 2015. Laia Sanz, em nono, ultrapassou todos os seus objectivos e fez história ao terminar a prova à frente na categoria de pilotos femininos em toda a história do Dakar.
*** A Honda já vendeu mais de 35.000 unidades equipadas com sistema DCT na Europa, desde a introdução desta tecnologia em 2010 e, em 2015, mais clientes (53% do total) preferiram modelos equipados com DCT em vez de com caixa manual normal (VFR1200X Crosstourer, VFR1200F, NC750X e NC750S), para os quais o DCT está disponível como opção. A Africa Twin estará disponível com uma nova evolução do sistema DCT, que inclui capacidades específicas para fora-de-estrada.