Esta semana dentre as várias estreias de cinema nas salas nacionais o "Cultura e não Só" destaca as seguintes:
Os Sete Magníficos
EUA, década de 1870. A cidade de Rose Creek, outrora pacífica, vive agora sob o domínio do cruel Bartholomew Bogue. Indignada com os saques e as mortes a sangue frio, Emma Cullen deseja justiça e pede auxílio ao pistoleiro Sam Chisolm. Assim, para ajudá-la a defender a aldeia do bando de Bogue, ele reúne um grupo de marginais, desde caçadores de recompensas a jogadores, passando por assassinos a soldo. E é assim que os destinos de Chisolm, Josh Faraday, Goodnight Robicheaux, Jack Horne, Billy Rocks, Vasquez e Red Harvest, todos fora-da-lei procurados pela justiça, se cruzam. Mas enquanto preparam a cidade para o inevitável confronto, os sete magníficos acabam por se ver a lutar por algo muito mais importante do que dinheiro.
Realizado por Antoine Fuqua ("Dia de Treino", "Assalto à Casa Branca", "The Equalizer - Sem Misericórdia" ou “Southpaw - Coração de Aço”), um remake do clássico de 1960 realizado por John Sturges, que por sua vez era um remake de “Os Sete Samurais” (1954), do japonês Akira Kurosawa. O elenco, de luxo, conta com Denzel Washington, Chris Pratt, Ethan Hawke, Vincent D'Onofrio, Lee Byung-hun, Manuel Garcia-Rulfo, Martin Sensmeier, Peter Sarsgaard e Haley Bennett.
O Poder da Música
Álvaro Cruz (Joaquim de Almeida) é um neurologista conceituado que assistiu ao lento e inexorável deteriorar da saúde mental da sua mãe, doente de Alzheimer. Apesar de todos os esforços, nenhuma das suas pesquisas puderam impedir o terrível desfecho. Quando ela morre, ele vê-se a deambular pela cidade de Nova Orleães (EUA), encontrando consolo nas músicas que vai ouvindo pelas ruas. Lá ele fica particularmente fascinado com dois artistas muito especiais: Una Vida (Aunjanue Ellis), uma cantora de alguma idade cuja voz cativante parece vir de um outro mundo; e Stompleg (Bill Cobbs), o velho e prodigioso guitarrista que a acompanha. Ao regressar, dia após dia, para os ouvir, Cruz apercebe-se que Una Vida, tal como a sua mãe, sofre de Alzheimer e que os seus sintomas se atenuam sempre que partilha a sua música. Curioso e emocionalmente ligado àquele caso, decide ajudá-la…
Realizado por Richie Adams (“Inventing Adam”), um filme dramático sobre a demência que se baseia no romance homónimo de Nicolas Bazan, um neurocientista especializado no tema que, ao lado de Adams, também participa no argumento.
Snowden
Edward Joseph Snowden (Joseph Gordon-Levitt) é um ex-militar e antigo analista informático norte-americano que se tornou denunciante das práticas da NSA, a agência de segurança nacional dos EUA. A revelação foi feita em 2013, através de milhares de documentos qualificados como “estritamente confidenciais” enviados às redacções dos jornais The Guardian e The Washington Post. Após as denúncias, que chocaram o mundo, o Governo norte-americano apresentou acusações formais contra Edward Snowden por exposição de dados secretos do governo, onde foram revelados, entre muitas outras coisas, detalhes do projeto de monitorização global, denominado PRISM, que acedia a conversas telefónicas e transmissões na Internet de cidadãos de todo o mundo. Depois de múltiplos pedidos de asilo político a vários países, sempre negados, a 1 de agosto de 2013, Snowden entrou em território russo após ter recebido documentação do Serviço de Migração que lhe concedeu asilo temporário naquele país.
Um filme biográfico sobre o homem que deixou o mundo em choque após revelar uma teia de espionagem à escala mundial perpetrada pelos serviços de espionagem norte-americanos. A realizá-lo está o veterano Oliver Stone, que já fez filmes sobre George W. Bush (“W.”, de 2008), “Doors” (1991) ou “Nixon” (1995), e que também escreve o argumento em parceria com Kieran Fitzgerald. Para além de Gordon-Levitt no papel de Snowden, o filme conta ainda com Shailene Woodley, Melissa Leo, Zachary Quinto, Tom Wilkinson, Scott Eastwood, Logan Marshall-Green, Timothy Olyphant, Ben Schnetzer, LaKeith Lee Stanfield, Rhys Ifans ou Nicolas Cage, entre outros.