Cerca de 300
anos depois do nascimento do mais relevante
filósofo do Iluminismo, Andrew S. Curran contanos com entusiasmo a história da vida de
Diderot e também as das suas últimas obrasprimas, desconhecidas na sua época e escritas
para a posteridade, numa obra intitulada
Diderot e a arte de pensar livremente, que já se encontra à venda nas livrarias portuguesas.
Denis Diderot costuma ser associado à batalha
de longas décadas que deu ao mundo a primeira
Enciclopédia. Porém, os seus textos mais
ousados permaneceram na sombra. Encarcerado
devido ao seu ateísmo em 1749, Diderot decidiu
reservar os melhores escritos para a posteridade
– ou seja, para nós. No extraordinário espólio de
originais não publicados, Diderot desafia todas
as verdades aceites no seu século, da santidade
da monarquia à justificação racial do tráfico de
escravos e às regras da sexualidade humana.
Catarina, a Grande, da Rússia foi uma leitora fiel
de Diderot, e, além de o ter apoiado
financeiramente, convidou-o a deslocar-se a
Sampetersburgo para estudar a possibilidade de
democratização do Império Russo.
Sobre o Autor
Andrew S. Curran é titular da cátedra William Armstrong de Humanidades na Wesleyan University (Connecticut), membro da New York Academy of Medicine e Chevalier dans l’Ordre des Palmes Académiques. Publicou Sublime Disorder: Physical Monstrosity in Diderot’s Universe e The Anatomy of Blackness: Science and Slavery in the Age of Enlightenment.