Após ter saboreado a composição com a companhia de uma banda, os Savanna, e de ter explorado a escrita individual no mundo do pop rock usando o nome George Marvinson, Tiago Vilhena entra numa nova etapa, agora com a sua vontade para a composição consolidada. Tiago Vilhena lança a primeira experiência musical na sua língua natal no dia 18 de Outubro pela Pontiaq.
2018 foi o ano em que o Tiago Vilhena compôs e gravou as músicas do seu novo álbum que é cantado quase na sua totalidade na língua de Portugal. Atingindo a maturidade no que diz respeito à composição e à escrita, este renovado artista divulga um álbum de 10 músicas filosóficas e relaxadas, introspectivas e reveladoras que acrescentam ao Curriculum musical português uma nova expansão para a música de intervenção. Para além de ser apresentado com um cunho activista, Portugal 2018 é também um álbum com alguma fantasia, falando-nos de profetas, de dilemas da morte e da vida, de poções e de milagres. Questionando a existência, incorporando e relatando experiências de animais, criticando a inoportunidade, elogiando a vida, a viagem e a simplicidade, este segundo álbum a solo do Tiago é uma colectânea que pode tanto ser lida como ouvida.
Contrastando com o seu passado musical pop, psicandélico, rock, maioritariamente influenciado pela música americana e inglesa, desta vez, Tiago Vilhena adopta uma postura mais tradicional mas não apenas tradicional portuguesa. A música chilena e a música grega são também duas grandes influências para o estado de espírito presente em Portugal 2018. Este mesmo estado é expresso através de progressões harmónicas arrojadas e que revelam uma sensibilidade destacável para expressar emoções sem necessitar do uso da palavra, apesar de lhe dar uso de qualquer das formas.