Final countdown
Nesta última semana de campanha, os resultados das sondagens publicadas nos principais órgãos de comunicação social continuam a dar a vitória ao PS, embora com uma diferença cada vez menor em relação ao PSD, cerca de sete pontos percentuais.
Com projecções de resultados claramente acima dos 21,9% registados nas Eleições Europeias, Rui Rio fica aquém dos objectivos assumidos pelo próprio aquando na primeira entrevista após ter sido eleito presidente do PSD: “o primeiro objectivo é, agora, vencer as próximas eleições legislativas com maioria absoluta”. “O segundo objectivo é ganhá-las. O terceiro é procurar, se não as ganhar, que a dependência da governação não seja na extrema-esquerda, mas no Parlamento como um todo”.
Mais ponderado, António Costa, talvez por ter defendido quando foi eleito Secretário-geral do PS a maioria absoluta para as eleições legislativas de 2015 e ter perdido, apenas assumiu como único objectivo das legislativas de 2019 dar força ao PS, para “fazermos mais e melhor”. Embora os resultados das sondagens sejam favoráveis ao PS, dando efectivamente mais força com o reforço do número de deputados eleitos, será que esta é a força a que António Costa se referia, ou a força seria efectivamente uma maioria absoluta disfarçada?
Desenhando-se uma vitória do PS sem maioria absoluta, os socialistas continuam a precisar de apoio para governar, perspectivando-se uma espécie de nova gerigonça alicerçada nos partidos mais a esquerda.
Embora Catarina Martins tenha-se recusado em concretizar objectivos para as eleições legislativas de 2019, o BE é um dos partidos que sai mais beneficiado com o facto do PS não alcançar a maioria absoluta, permitindo ter uma posição mais forte, colocando para trás das costas as mais recentes trocas de galhardetes entre bloquistas e socialistas.
Quanto aos restantes partidos, tudo aponta para que o PAN reforce o número de deputados eleitos e o Partido Iniciativa Liberal obtenha os votos necessários que permita eleger um deputado pelo Círculo Eleitoral de Lisboa. O grande derrotado será o CDS, seguindo o PCP também com um resultado aquém das perspectivas do partido.
Apresentação Argentina Marques
O meu nome é Argentina Marques, tenho 44 anos e sou Economista.
Atualmente sou Diretora Financeira da Nova SBE e nestes últimos anos especializei a minha atividade profissional na Gestão Orçamental, em entidades como o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e a Direção Geral do Orçamento.
A paixão pela intervenção pública levou-me a abraçar desde jovem a participação em Órgãos Autárquicos e Associativos, bem como o comentário político na rádio Sesimbra FM e em diversos jornais como o Sesimbrense, Jornal de Sesimbra, Nova Morada e Sesimbra à Quinta.
Nas últimas eleições autárquicas liderei a candidatura de um Movimento Independente de Cidadãos, experiência que considero muito enriquecedora no seio da democracia portuguesa.