Depois do sucesso de Casa Assombrada, que esteve em cena mais de um ano, com sessões continuamente esgotadas, o Teatro Reflexo apresenta o seu novo projeto: Crime na Casa Museu. Com estreia marcada para o dia 7 de Outubro, às 21h, este novo espetáculo estará em cena todas as sextas e sábados, durante os meses de outubro e Novembro na Casa Museu Leal da Câmara, em Sintra.
Criado por Michel Simeão, o Crime na Casa Museu, distancia-se da linguagem do terror do projeto Casa Assombrada, dando lugar a um universo influenciado pelo cinema noir e pelas intricadas tramas eternizadas por Agatha Christie, sendo que aqui o público é o próprio Hercule Poirot. O espectador é convidado a entrar numa espécie de Cluedo e é envolvido num verdadeiro jogo de detetives.
Em 2008 e 2009, o Teatro Reflexo, a convite da Câmara Municipal de Sintra, desenvolveu este conceito de Cluedo Teatral até então desconhecido em Portugal, dando o primeiro passo no teatro interativo e imersivo enquanto simultaneamente convidava o público a interagir directamente com a ação, envolvendo-o num jogo de detetives. Uma experiência até à data inédita no nosso país, que se provou vencedora, estando duas temporadas de quatro meses sempre esgotadas, no verão de 2008 e 2009.
Novamente a convite da autarquia, o projeto “Crime na Casa Museu”, volta a ver a luz da noite, com estreia marcada para dia 7 de outubro de 2016 às 21h00, e estará em cena durante os meses de Outubro e Novembro, todas as sextas e sábados na Casa Museu Leal da Câmara.
Conceito
O espectador é convidado a entrar numa espécie de Cluedo, onde irá assistir de forma imersa (dentro do próprio espaço cénico) a um convívio entre amigos que decorre naquela que foi a casa do Mestre Leal da Câmara, figura incontornável do meio artístico português do século passado, com especial enfoque no seu trabalho de caricaturas.
Tanto Leal da Câmara, como a sua esposa e amigos, encontram-se reunidos nesta animada tertúlia composta por artistas liberais dos anos 20. Porém durante o decorrer da noite, algo grotesco irá acontecer: uma daquelas 7 personagens será alvo de um homicídio a sangue a frio.
A partir daqui, o público é envolvido num verdadeiro jogo de detetives, onde de mão dada com o espírito da vítima, terá de descobrir o autor ou autora de tamanha atrocidade. Para isso, serão convidados a jogar jogos de sorte ou azar, perícia e observação, para terem acesso a cenas secretas, retalhos de uma noite onde os fantasmas de cada um andaram à solta, falando em surdina por entre paredes que têm ouvidos, juntando as peças de um quebra cabeças que apenas os mais astutos conseguirão decifrar. Será dada ainda a oportunidade ao público da confrontação direta com as personagens, que acabarão por ser julgadas por cada um dos presentes.