sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Livro «Caixa Negra» apresenta nova perspetiva sobre o sucesso


O que tem em comum a equipa de Fórmula 1 da Mercedes-Benz e a Google? E o que partilha a equipa de ciclismo Team Sky com a indústria da aviação? Porque se inclui David Beckham e a Pixar na mesma equação de sucesso? Segundo Matthew Syed a resposta é simples: o «pensamento caixa negra». 
É sob esta premissa que o autor escreveu «Caixa Negra», um best-seller internacional que chega a Portugal a 9 de setembro, pela GestãoPlus. Este livro, que se foca no percurso até ao sucesso, recorre a uma metáfora simples e impactante: «Cada avião está equipado com duas caixas negras quase indestrutíveis, sendo que uma delas grava as instruções que são enviadas para os sistemas eletrónicos a bordo, enquanto a outra grava as conversas e os sons dentro do cockpit. Se houver algum acidente, as caixas são abertas, a informação é analisada, e a razão para o acidente é trazida à tona. Este processo garante a mudança de procedimentos, para que nunca volte a ocorrer o mesmo erro», afirma Matthew Syed no início do livro. 
Com base neste exemplo, o autor explora as infindáveis formas de lidar e aprender com os erros, recorrendo ao «pensamento caixa negra», integrando este conhecimento na sua estratégia para o sucesso, seja qual for o empreendimento. 
Com recurso a inúmeros exemplos práticos, como o voo 173 da United Airlines, as sangrias praticadas por médicos medievais e até à análise de argumentos a favor e contra a sua inscrição no ginásio, Matthew Syed explora as várias vertentes que possibilitam o caminho ao sucesso e quais são os comportamentos-padrão que potenciam o cometimento recorrente de erros. 
«Quando vemos o fracasso a uma nova luz, o sucesso torna-se um conceito novo e emocionante. A competência já não é um fenómeno estático, algo reservado a pessoas e organizações incríveis com base numa superioridade fixa. Em vez disso, é vista como uma dinâmica na natureza: algo que cresce, à medida que nos esforçamos para afastar as fronteiras do nosso conhecimento (…). Olhamos, assim, com entusiasmo para o espaço infinito que vai além daquilo que compreendemos de momento, e atrevemo-nos a entrar em território incerto, descobrindo novos problemas à medida que vamos encontrando novas soluções, tal como grandes cientistas.»