Se a carreira dos UHF continua a ser uma das mais marcantes da música moderna portuguesa, à beira dos 40 anos consecutivos, há discos cujo estatuto o tempo engrandece. É o caso dos LP “À Flor da Pele” (1981), primeiro álbum do grupo, e “Noites Negras de Azul” (1988), do final da década. Curiosamente, cada um dos LP incluía 3 singles de sucesso e 2 canções tribais: "Rapaz Caleidoscópio" e "Sonhos na Estrada de Sintra".
Nos dias 2 (Hard Club, Porto) e 3 (CC Olga Cadaval) de Dezembro próximo, os UHF inauguram outro percurso na sua longa carreira com dois concertos temáticos designados por “Noites à Flor da Pele”.
Estes espectáculos serão o somatório daqueles dois LP tão marcantes para a música portuguesa. E vão ser tocados na íntegra, lado A e lado B, como se houvessem músicos sobre o vinil no prato do gira-discos.
Acresce aos alinhamentos os temas inéditos que foram editados em single, e canções que nunca foram tocadas em palco:
- “(Vivo) na Fronteira” (1981), lado B do single “Rua do Carmo”;
- “Noite Dentro” e “Quem Irá Beber Comigo (desfigurado)” (1981), do single oferta com os primeiros 12.500 discos do “À Flor da Pele”.
- “Foi no Porto” (1993)
- “Cavalos de Corrida” (1980).
E, em exclusivo para os dois concertos, haverá um disco inteiramente novo.
Será colocado à venda no Porto e em Sintra um EP de originais guardado a sete chaves. A edição é limitada a 2.000 exemplares, a lotação máxima para os dois concertos.