Esta semana dentre as várias estreias de cinema nas salas nacionais o "Cultura e não Só" destaca as seguintes:
Joker
Gotham City, início da década de 1980. Habituado ao desprezo dos seus semelhantes, o comediante Arthur Fleck esforça-se por arrancar sorrisos aos poucos espectadores que ainda lhe restam. Amargurado e emocionalmente desequilibrado, é obrigado a comparecer a reuniões periódicas com uma assistente social para avaliação psicológica. Um dia, após ter sido despedido da agência de talentos onde trabalhava, é barbaramente agredido. Nesse momento, a sua já ténue lucidez desintegra-se numa raiva descontrolada. É assim que, das profundezas da sua mente atormentada, surge o psicopata impiedoso que será conhecido pelo nome de Joker, e que se tornará no grande antagonista de Batman.
Merecedor do Leão de Ouro na 76.ª edição do Festival de Veneza, um "thriller" dramático sobre a solidão, com realização de Todd Phillips ("Dias de Loucura", saga "A Ressaca" ou "Os Traficantes"), segundo um argumento seu e de Scott Silver. A dar vida a Joker, o emblemático vilão da DC Comics, está Joaquin Phoenix. Zazie Beetz, Frances Conroy, Brett Cullen, Marc Maron, Bill Camp, Shea Whigham, Glenn Fleshler, Douglas Hodge, Brian Tyree Henry e Robert De Niro assumem as personagens secundárias.
Caminhos Magnétykos
Na história, que o realizador foi buscar uma vez mais à escrita de Branquinho da Fonseca (1905-1974) – de onde já tirou “Rio Turvo” (2007) e “O Barão” (2011) –, o actor Dominique Pinon é Raymond, um fotógrafo e autor de BD francês que, a seguir ao 25 de Abril de 1974, casou uma portuguesa e se radicou em Lisboa. “O livro tem dois contos, 'A Tragédia de Don Ramón' – que é a base desta história: um pai que vê a filha casar com um homem rico questiona-se sobre a importância do dinheiro e o sentido da sua própria vida – e 'A Conspiração', este sobre um país que acaba de viver uma guerra civil” (...) “Juntei o ambiente de fim de guerra civil ao guião da história principal. Não me interessava uma guerra civil baseada nos conceitos de terrorismo que temos hoje, de guerra de religiões, mas antes a coisa mais antiga que se pode conhecer, que é a luta de classes”, explica Pêra.
Playmobil: O Filme
Marla é a irmã mais velha de Charlie. Habituada a tê-lo sob sua responsabilidade, a rapariga fica sem saber o que fazer quando, durante uma brincadeira, percebe que entraram misteriosamente dentro do universo dos Playmobil. Subitamente transformados em pequenos bonecos de sete centímetros e meio, com mãos em forma de "u", os dois irmãos vão viver uma perigosa (e inesquecível) aventura de sobrevivência ao lado de vikings, agentes secretos, "cowboys", robôs, fadas, piratas, motociclistas e dinossauros.
Estreia na realização de Lino DiSalvo, uma comédia de animação computadorizada com personagens inspiradas nos bonecos da conhecida marca alemã Playmobil, criados, em 1974, por Hans Beck (1929-2009). Na versão original, as vozes pertencem a Anya Taylor-Joy, Jim Gaffigan, Gabriel Bateman, Adam Lambert, Kenan Thompson, Meghan Trainor e Daniel Radcliffe; na versão com dobragem em português, são Catarina Perez, Eduardo Madeira, Francisco Garcia, Gonçalo Dinis, Pedro Fernandes e Simon Frankel quem emprestam as suas vozes.