Filósofo judeu de origem lusa,
obrigado a deixar Portugal para escapar às malhas da Inquisição
no século XVII, Espinosa dedicou a sua vida a descobrir «o gozo
de uma alegria suprema e incessante». Precursor do Iluminismo
e das ideias das nossas democracias modernas, bem como da
aliança entre liberdade e razão, a obra e os exemplos de Espinosa são apresentados por Frédéric Lenoir, filósofo do século XXI,
autor de O Milagre Espinosa – bestseller que já vendeu mais de 300
mil exemplares em França e que a Quetzal faz chegar hoje às livrarias, com tradução de Sarah Adamopoulos.
Espinosa não esteve apenas muito à frente do seu tempo, mas
também do nosso: foi o pioneiro de uma leitura histórica e crítica da Bíblia, o fundador de uma «psicologia das profundezas»,
o grande mestre da filologia, o criador da sociologia e da etologia – e, acima de tudo, o inventor de uma filosofia baseada no
desejo e na alegria, que alterou radicalmente a nossa conceção
de Deus, da moralidade e da ideia de destino. O livro é um
relato dos ensinamentos do filósofo, aplicados à nossa vida
e à nossa busca da felicidade. É esse o milagre de Espinosa.
Sobre o Autor
Frédéric Lenoir nasceu em Madagáscar (1962) e é sociólogo e professor na prestigiada
École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris. Além disso, é diretor da revista
Le Monde des Religions e autor de vários estudos sobre história e sociologia das religiões,
ensaios sobre filosofia (onde aborda temas como a felicidade, o ambiente e a espiritualidade), romances e peças de teatro.