Neste verão, viaje pelas mais belas paisagens naturais da Europa do Norte com o segundo volume da colecção «Património Natural do Mundo».
«Somos a primeira geração a compreender as alterações climáticas e a última que pode fazer alguma coisa a esse respeito», António Guterres, Secretário-Geral da ONU, citando Petteri Taalas, da Organização Mundial de Meteorologia. Na cerimónia de abertura da Cimeira do Clima 2018 afirmou «Este é o desafio sobre o qual os líderes desta geração serão julgados.” O desafio são as alterações climáticas. “Para muitas populações, [as alterações climáticas] já são uma questão de vida ou de morte”.
2019 é o ano em que alunos do mundo inteiro marcaram o dia 15 de Março com um apelo à defesa do planeta Terra, juntando milhares nas ruas, que se manifestaram numa acção conjunta e em simultâneo, a nível internacional.
«Património Natural do Mundo» é uma colecção que celebra as riquezas naturais do nosso planeta, selvagens e sensíveis, em constante desafio às alterações climáticas. Com uma cuidadosa selecção de imagens de fotógrafos especializados, apresentamos-lhe uma selecção dos mais belos parques nacionais, regiões protegidas e reservas da biosfera. Cada país revela os seus melhores segredos, quando nos afastamos das zonas urbanas e chegamos ao interior tranquilo e por vezes inóspito, ou ao aprazível e por vezes selvagem litoral.
Segundo volume – «Europa do Norte»
A natureza no norte da Europa é notavelmente diversa.
Tem a natureza inóspita do Ártico e a paisagem primitiva dos fiordes da Escandinávia, como no fiorde de Geiranger; tem as costas escarpadas e agrestes, extensas florestas e lagos cintilantes sobre os quais bailam as luzes polares. Bois-almiscarados, alces, ursos-pardos, lemingues e papagaios-do-mar fazem da região a sua casa. Os ursos-polares estão totalmente à vontade no Ártico russo e no mar Ártico. As ilhas Britânicas impressionam com as suas míticas formações rochosas, como a ilha de Skye ou a Calçada dos Gigantes. Foram amiúde tema de canção as falésias de Moher e o Loch Lomond, e o Lake District, o Peak District ou Snowdonia evocam um pathos romântico.
No extremo oposto encontramos o mar de baixio, a paisagem plana de charneca dos países do Benelux e as ilhas do mar do Norte e do mar Báltico. Rumando mais para norte, encontramos o Harz, a Suíça Saxónica e as montanhas de arenito do Elba. Deparamos ali com o universo alpino no seu melhor, no fascinante mundo dos glaciares suíços. As verdes margens do Danúbio, na Áustria, competem com Hohen Tauern e com a Estíria pela atenção dos seus admiradores.
O Parque Nacional de Białowieża, na Polónia, engloba a última floresta primeva da Europa, mas também as florestas de faias dos Cárpatos merecem a nossa veneração. No sul da Ucrânia, é impossível não nos entusiasmarmos com o mundo subaquático do mar Negro.