«Vim do país de Babel», dizia ele, «para fazer ecoar um grito através do mundo.».
Durante muitos anos, o seu grito foi ouvido. No Egito, chamavam-lhe o Apóstolo de Jesus; na China, cognominavam-no o Buda de Luz; a sua esperança florescia à beira dos três oceanos. Porém, rapidamente surgiu o ódio, surgiu o encarniçamento.
Os príncipes deste mundo amaldiçoaram-nos; tornou-se para eles o «demónio mentiroso», o «recipiente repleto de mal» e, no seu humor cáustico, o «maníaco»; a voz dele, «um pérfido encantamento»; a sua mensagem, «a ignóbil superstição», «a pestilencial heresia».
Depois, as fogueiras cumpriram a sua missão, consumindo num mesmo fogo tenebroso os seus escritos, os mais perfeitos dos seus discípulos, e essas mulheres altivas que se recusavam a cuspir sobre o seu nome.