sexta-feira, 17 de março de 2017

1917 – o ano que mudou o mundo de Angelo D’Orsi


Chega hoje às livrarias portuguesas «1917 – o ano que mudou o mundo», de Angelo D’Orsi, um livro que analisa os acontecimentos mais marcantes e determinantes ao longo de cada um dos 12 meses desse ano que sugerem ligações e estabelecem paralelos com os nossos dias. Capítulo a capítulo, e mês a mês, o autor constrói uma narrativa que une esses eventos e e que contribui para se compreender a importância de 1917 nas ideias políticas e mundiais e o percurso da História. Miguel Real, prefaciador deste livro, afirma que se trata de «(…) oportuna leitura, contribuindo de um modo decisivo para a consciencialização dos traços fundamentais da história internacional do século XX.» 

Em «1917 – o ano que mudou o mundo», são abordados de forma pormenorizada os seguintes episódios:

  • Janeiro: A guerra submarina.
  • Fevereiro: A revisão da Constituição Mexicana; o conflito com a Igreja Católica.
  • Março: «Revolução de Fevereiro» na Rússia; o Czar Nicolau é forçado a abdicar pelos Mencheviques.
  • Abril: Entrada dos EUA na I Guerra Mundial; publicação das «Teses de Abril», de Lenin, no Pravda.
  • Maio: As aparições de Fátima; os três pastorinhos; a Igreja Católica e a intensificação do culto mariano, o mês sobrenatural.
  • Junho: Pesadas derrotas para os aliados; guerra aérea intensifica-se; a Grécia entra na Guerra.
  • Julho: Formação da Jugoslávia.
  • Agosto: Papa Bento XV toma uma posição pública contra o «massacre inútil» que banha o Mundo de sangue; fica conhecido como o primeiro papa pacifista.
  • Setembro: Manifestações pacifistas ani-guerra alastram por várias cidades europeias.
  • Outubro: Mata Hari é executada em Paris; as tropas italianas são derrotadas em Caporetto, memória que viria a servir a retórica de Mussolini.
  • Novembro: Aprovação da Declaração de Balfour, primeiro passo para a fundação do Estado de Israel e para uma nova organização do Médio Oriente.
Sobre o Autor

Angelo D’Orsi é um professor de História do Pensamento Político na Faculdade de Ciências Políticas da Universidade de Turim. Foi o fundador da Historia Magistra – Associação pelo Direiro à História, que preside ao FESTIVALSTORIA. É diretor das revistas Historia Magistra. Rivista di storia critica e Gramsciana. Rivista Internazionale di studi su Antonio Gramsci. Tem vários livros publicados e é colaborador do jornal La Stampa. Ao longo da sua carreira, tem desempenhado diversos cargos de promoção e divulgação cultural.