A guerra terminou e Frankfurt começa a reerguer-se entre os escombros. Para a jovem Eva Bruhns, a Segunda Guerra Mundial não passa de uma recordação nebulosa da infância, mas tudo muda quando é contratada para traduzir as entrevistas das vítimas nos Julgamentos de Auschwitz (1963-1965). A Casa Alemã é o primeiro romance de Annette Hess.
Vinte anos volvidos, a Segunda Guerra Mundial era apenas uma memória para Eva Bruhns, agora com 24 anos, mas tudo muda quando um investigador americano a contrata para traduzir as entrevistas das vítimas do campo de concentração de Auschwitz.
Enquanto ouve os depoimentos, vê-se confrontada com a história da sua família e do seu país. Que segredos esconde a sua família, proprietária do restaurante Casa Alemã?
Escrito por uma argumentista célebre e premiada, que usa com mestria as ferramentas da escrita para desenvolver uma narrativa envolvente com personagens inesquecíveis, esta é uma viagem brutal e marcante à memória da Segunda Guerra Mundial, através de uma abordagem e perspetiva totalmente diferentes e originais sobre este tema tão forte.
Uma história apaixonante, baseada em factos reais, pela voz de uma jovem tradutora alemã que, ao ouvir os horrores impensáveis de Auschwitz, se confronta com o passado da sua família e da Alemanha nazi.
Sinopse
No final da guerra, Frankfurt era uma ruína fumegante, severamente castigada pelos bombardeamentos aliados.
Passados vinte anos, as antigas ruas esburacadas da cidade deram lugar a novas e arejadas avenidas. As lojas modernas ocupam os espaços outrora atulhados de escombros.
Para Eva Bruhn, de 24 anos, a Segunda Guerra Mundial não passa de uma recordação nebulosa da infância. Com o noivo Jürgen Schoorman sonha iniciar uma nova etapa na sua vida. Porém, tudo muda quando no julgamento dos responsáveis pelo campo de concentração de Auschwitz, um investigador americano, David Miller, a contrata para traduzir as entrevistas das vítimas.
Os pais de Eva, donos do restaurante que dá título ao livro, opõem-se a este trabalho mas a insaciável curiosidade de Eva leva-a a aceitar o desafio. Enquanto ouve os depoimentos, não pode deixar de pensar na sua família.
Porque é que os pais nunca falam do tempo da guerra?
E porque é que o seu noivo rejeita ser confrontado com o passado?