Na batalha pelo domínio económico, há um país que se está a destacar. Será a supremacia da China inevitável? Terão os Estados Unidos da América já perdido a luta pela sua relevância no palco internacional e comercial? Kishore Mahbubani aborda estes temas e faz uma análise lúcida das forças, fraquezas e excentricidades destas superpotências mundiais. A China já Ganhou? chega às livrarias a 20 de novembro.
O embate geopolítico mais estruturante do século XXI está a dar-se entre a República Popular da China e os Estados Unidos da América. Mas será ainda possível influenciar o seu resultado? Se poucas dúvidas há quanto ao poderio destas duas superpotências mundiais, é notória a falta de empatia natural entre elas. Onde os Estados Unidos valorizam a liberdade, a China valoriza a ordem. Onde os Estados Unidos estão cada vez mais desiguais, a China regista a mais rápida expansão da classe média. Pelo meio temos 191 países, nos quais se incluem aqueles que fazem parte da União Europeia, que parecem estar a perder a sua relevância no palco internacional e comercial.
Nas palavras de Ian Bremmer, autor de Nós contra Eles (Bertrand, 2019) e presidente do Eurasia Group: «A China e os Estados Unidos travam uma batalha pela primazia internacional, e o resultado desta disputa moldará o mundo durante muitas gerações. Kishore Mahbubani capta a complexidade desta batalha com a subtileza e perspicácia que merece. A não perder.»
Kishore Mahbubani é um diplomata e académico com um acesso sem igual aos legisladores de Pequim e de Washington. Neste livro, diagnostica as falhas tectónicas da relação entre estas duas superpotências e explora os maiores erros estratégicos de ambas, começando por identificar a ofensiva de Donald Trump contra a China, sem que o país tenha desenvolvido primeiro uma estratégia global – um erro tremendo.
Uma análise lúcida e inteligente das tensões políticas e comerciais entre os EUA e a China e o papel do Ocidente na nova ordem mundial, com uma conclusão taxativa: ou ganhamos todos ou não ganha ninguém.
Uma leitura compulsiva e obrigatória para um outro olhar sobre a questão da China.