Nesta longa aventura com que a Resistência se aproxima agora das 3 décadas, o marco dos primeiros 25 anos foi importante. Celebrou-se com amigos, os que pisaram o palco e os que encheram as plateias, com cantigas que todos sabem de cor. Na Meo Arena, que já teve nome de grande mar, num dia 13 de Outubro, Alexandre Frazão (bateria), Fernando Cunha (voz e guitarra 12 cordas) Fernando Judíce (baixo), José Salgueiro (percussões), Mário Delgado (guitarra), Miguel Ângelo (voz), Pedro Jóia (guitarra clássica), Olavo Bilac (voz) e Tim (voz e guitarra) viajaram pela sua história convocando as grandes vozes de Raquel Tavares e António Zambujo, dois amigos de longa data que quiseram dizer “presente” nesse momento único.
A Resistência, nessa festa de 25 anos, regressou a canções que já são autênticos hinos: “Não Sou o Único”, “Nasce Selvagem”, “A Noite” ou “Amanhã é Sempre Longe Demais”, “Fado”, “Sete Naves”, “Timor” ou “Circo de Feras”, mas também “Se Te Amo”, “Traz Outro Amigo Também”, “Só no Mar” ou “A Gente Vai Continuar”, criações de nomes incontornáveis da nossa música como os Xutos & Pontapés, Delfins, Sitiados, Rádio Macau, GNR ou Heróis do Mar e Jorge Palma ou o eterno Zeca Afonso.
A Resistência coleccionou grandes marcos e memórias muito ricas nesta jornada que já vai para lá dos 25 anos e correu o nosso país de lés a lés, com o embalo dos generosos aplausos de um público que sempre esteve presente e que, na verdade, fez de todas as apresentações memoráveis celebrações.