sexta-feira, 26 de maio de 2023

A melhor radiografia de Putin foi feita há quase duas décadas



Um livro atual e inspirador: a recolha definitiva dos melhores artigos escritos por Anna Politkovskaya.

«O que importa é a informação, não o que se pensa sobre ela.»

Foi este o lema que norteou o corajoso e clarividente trabalho jornalístico de Politkovskaya na Novaya Gazeta, numa era em que, segundo a própria, a liberdade de expressão na Rússia se encontra em fase terminal e o medo na sociedade esteriliza qualquer forma de idealismo.

Nas livrarias a 29 de maio.

Sinopse

Descrevendo a vida tal como a via, relatando factos e testemunhos denunciadores de uma desumanidade sistémica, Anna Politkovskaya ajudou a compreender a paisagem da Rússia pós-soviética, a corrupção na Pirâmide do Poder de Putin e a guerra na Chechénia. Admirada por notáveis do mundo da cultura e da política e agraciada com inúmeros prémios internacionais, foi, contudo, considerada uma pária pelo Kremlin e perseguida por aqueles que a viam como perigosa opositora, até ao seu assassínio em 2006.

Publicado postumamente, Nada Mais do Que a Verdade é a recolha fundamental e definitiva num único volume dos melhores artigos de Anna Politkovskaya, incluindo textos inéditos recuperados do seu computador pessoal. Um livro atual e esclarecedor, e uma homenagem a uma das figuras mais célebres e inspiradoras do jornalismo internacional.

Sobre a Autora

Anna Politkovskaya (Nova Iorque, 1958–Moscovo, 2006) foi uma correspondente especial do jornal Novaya Gazeta, escritora e ativista russa, célebre pela coragem e clarividência com que denunciou os crimes de guerra do Exército russo na Chechénia e o regime de Putin. A 7 de outubro de 2006, data de aniversário de Putin, foi assassinada à porta de casa. A sua obra publicada é composta pelos títulos A Dirty War (2001), A Rússia de Putin (2004) e os póstumos Um Diário Russo (2007) e Nothing But The Truth (2010). Em 2004, recebeu o Prémio Olof Palme pelo seu trabalho em defesa dos direitos humanos e, a título póstumo, o Prémio da Liberdade de Imprensa 2007 concedido pela Unesco.