segunda-feira, 26 de junho de 2017

Noite de fado no Casino Estoril


Em noite de fado no Casino Estoril, agendada para a próxima Quarta-Feira, 28 de Junho, a partir das 22 horas, Mafalda Arnauth e Gonçalo Castelbranco sobem ao palco do Lounge D acompanhados por Diogo Lucena Quadros e Bernardo Romão, nas guitarras, e Luis Roquette, na viola. A entrada é livre.

O ciclo de fado prossegue com mais dois talentos da “canção nacional” que asseguram um renovado espectáculo intimista no Casino Estoril. São dois estilos interpretativos a não perder no Lounge D. 

Mafalda Arnauth
É um dos nomes incontornáveis do Novo Fado. Iniciou, em 1995, a sua carreira ao aceitar o convite de João Braga para participar num concerto seu no Teatro de São Luís em Lisboa. Formada em Medicina Veterinária pela Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa, Mafalda Arnauth nunca exerceu o curso em que se formou, pois optou por uma carreira artística.

O seu primeiro álbum, homónimo, “Mafalda Arnauth” (1999), foi aclamado pela crítica e distinguido com o Prémio Revelação pelo Jornal Blitz. Este sucesso repetiu-se no seus trabalhos seguintes, “Esta Voz que me Atravessa” (2001), “Encantamento” (2003) e “Diário” (2005), ambos saudados pela crítica e fãs e onde Mafalda ganhou progressivamente relevo como autora e compositora.

Com “Flor de Fado” (2008) a fadista aumentou a projeção internacional e em 2009 participou no projecto de homenagem a José Carlos Ary dos Santos, “Rua da Saudade”, uma das suas principais referências. Em “Fadas” (2010), o seu sexto álbum, Mafalda prestou homenagem às fadistas que mais influenciam a sua carreira e redescobriu o prazer de cantar temas populares e tradicionais e levá-los a diferentes palcos.

Mafalda lançou, em 2013, o novo disco, “Terra de Luz” que inclui um dueto com Hélder Moutinho e uma versão de uma música dos Heróis do Mar. “Partiu de Madrugada", com autoria de Nuno Figueiredo, é o single de apresentação do CD.

Gonçalo Castelbranco
Gonçalo Castelbranco é considerado uma das referências da nova geração. Aos 26 anos, participou já em vários espectáculos musicais, tanto em Portugal como no estrangeiro, tendo sido aplaudido pelo seu protagonismo no musical “O Nazareno”. 

As raízes fadistas estão presentes na sua voz, muito por influência das suas ligações familiares a Frei Hermano da Câmara. Nos últimos dois anos, marcou presença assídua no “Arredar Bar”, histórica casa de fados, em Cascais, que foi recuperada para as grandes noites fadistas da região, e onde Gonçalo Castelbranco foi o artista residente.