A maior e mais glaciar ilha do
mundo tem apenas 56 mil habitantes, poucas vias de comunicação e é o cenário ideal para os crimes policiais nórdicos. Assim
acredita o escritor que dá pelo pseudónimo de Christoffer Petersen, que se mudou durante sete anos para a Gronelândia, e se
estreia agora em Portugal com o livro Um Inverno, Sete Sepulturas,
o romance que nos introduz ao agente David Maratse enquanto
personagem principal de uma série destas histórias. Afinal, como diz Chistoffer Petersen, «quando a noite do Ártico dura
quatro meses, o crime não conhece a sombra».
Na remota comunidade de Inussuk, no final de cada verão, são
cavadas sete sepulturas antes que o solo congele. À medida que
o inverno se aproxima, a questão que se coloca é se serão em
número suficiente.
Neste primeiro livro, David Maratse, prematuramente reformado, pretende levar uma vida calma, enquanto caça, pesca e observa as baleias e os icebergs no fiorde. Mas quando, durante a
pesca, encontra o corpo da filha desaparecida da primeiraministra Nivi Winther, torna-se o principal suspeito e, em simultâneo, o investigador do homicídio mais célebre da Gronelândia.
Sobre o Autor
Christoffer Petersen é o pseudónimo de um autor que vive no sul da Dinamarca. Chris
cresceu a ler as histórias de Jack London e a devorar qualquer livro que tivesse o Ártico e
trenós de cães. Em 2006, convenceu a mulher, dinamarquesa, a mudarem-se para a Gronelândia. Chris deu aulas e começou a escrever histórias ambientadas nessas paragens
remotas. Ao todo passou sete anos nesta região do Ártico, a aprender tudo sobre a cultura
gronelandesa, que considera uma das mais interessantes do Mundo.