A esperança nunca pode morrer quanto a um desejado momento «Eureka» de tomada de consciência da necessidade de se quebrar a inacção estrutural que nos tem tolhido. Desta vez tem de ser diferente, na concepção e na execução.
O novo livro de Eduardo Catroga, Desenvolver Portugal – Reflexões em tempos de pandemia, chega às livrarias a 20 de novembro e prepara o leitor – e o País – para os desafios do futuro.
Com prefácio de José Miguel Júdice, esta obra tem como ponto de partida o diagnóstico dos desafios estruturais do País para fundamentar as propostas para a melhoria dos seus indicadores do bem-estar económico e social, ou seja, da qualidade de vida das pessoas.
Com origem num conjunto de reflexões sobre a economia portuguesa na sua envolvente europeia e global, aproveitando a pausa profissional exigida pelo confinamento da primavera de 2020, Eduardo Catroga organiza a sua argumentação em 15 Reflexões que evidenciam uma perspetiva sistémica e estrutural para defender que desta vez terá de ser diferente e que Portugal deve saber tirar as ilações necessárias das três crises económicas que experimentou em democracia e que o autor, ex-ministro das Finanças e gestor, revisita no livro: 1977-1978; 1983-1984; e 2011-2014.
O contexto e as ilações das crises económicas e financeiras em Portugal no período de 1974-2019, as tendências geopolíticas e o plano europeu de recuperação económica da crise do coronavírus e as políticas para Portugal no horizonte de 2030 compõem esta obra imperdível que reflete sobre a deteção de oportunidades geradas pelas crises e sobre a tendência de Portugal caminhar para a cauda dos países europeus que procuram a convergência do nível de vida com os países mais desenvolvidos.
A minha convicção é que não existe na sociedade portuguesa ninguém tão multifacetado nesses domínios e tão capaz de operar o equivalente a uma optimização matemática de todas essas valências, experiências e saberes.
José Miguel Júdice, no prefácio.
Sinopse:
Desenvolver Portugal apresenta-nos a visão estratégica de Eduardo Catroga para que o país possa desenvolver-se, ter sucesso e ver subir, no horizonte de 2030, os seus indicadores de bem-estar económico e social.
Assente nos três pilares determinantes do processo de desenvolvimento — o político-institucional, o económico-financeiro e o social —, o autor organiza a sua argumentação em 15 Reflexões que evidenciam uma perspetiva sistémica e estrutural para defender que «desta vez terá de ser diferente» e que Portugal deve saber tirar as ilações necessárias das três crises económicas que experimentou em democracia e que Eduardo Catroga revisita no livro: 1977-1978; 1983-1984; 2011-2014.
As crises geram oportunidades de mudança e, ao contrário do que aconteceu nas anteriores, é preciso que, ao enfrentarmos esta, renasça a esperança de que, agora, vamos saber criar as condições para um novo impulso de crescimento da produtividade, de modo a invertermos a tendência de caminharmos para a cauda entre os países europeus que procuram a convergência com o nível de vida dos países mais desenvolvidos. Para tanto, precisamos de reformas e de uma nova política de alocação de recursos, incluindo os provenientes dos fundos de solidariedade europeia. Precisamos também de interiorizar a necessidade da renovação das Políticas Públicas e das Políticas Empresariais, as quais devem formar um todo coerente e ser orientadas para a melhoria da produtividade e da competitividade empresarial, fontes do crescimento económico e de prosperidade.
Este é um livro que tem como horizonte os desafios do futuro, sem ousar esquecer as lições do passado, para sabermos estar à altura das mudanças políticas, tecnológicas, económicas e sociais que nos esperam.