Esta semana dentre as várias estreias de cinema nas salas nacionais o "Cultura e não Só" destaca as seguintes:
Sincrónico
Dennis e Steve (Jamie Dornan e Anthony Mackie, respectivamente), dois paramédicos de Nova Orleães, são chamados a uma ocorrência onde várias pessoas se encontram mortas ou em estado catatónico. Tudo indica que a situação está relacionada com a synchronic, uma perigosa droga sintética muito em voga. Pouco tempo depois, Steve, que tem andado a fazer exames, descobre que tem um cancro em fase terminal e que lhe restam apenas semanas de vida. Em paz com a situação, decide comprar toda a synchronic que conseguir encontrar, para que saia de circulação. É então que percebe que os comprimidos têm a capacidade de fazer viajar no tempo. Decide usá-los para encontrar a filha adolescente de Dennis, que há muito se encontra desaparecida. Mas depressa descobre que, no terrível pesadelo onde acabou de entrar, o tempo é pura ilusão.
Estreado no Festival Internacional de Cinema de Toronto (Tiff), um “thriller” de ficção científica realizado e produzido por Justin Benson e Aaron Moorhead – a dupla também responsável por “Resolução Macabra” (2012), “Spring” (2014) e “O Interminável” (2017).
Raparigas
Espanha, Primavera de 1992. Celia (Andrea Fandos), estudante num colégio de freiras conhecido pelo seu rigor e conservadorismo, vive com a mãe, que faz o que pode para lhe dar a melhor educação. A adolescente, até aí tranquila, estudiosa e obediente, muda completamente quando conhece Brisa (Zoe Arnao), uma aluna vinda de Barcelona que ali chega cheia de confiança e de ideias diferentes. As duas tornam-se grandes amigas e entram juntas na complexa fase da adolescência, onde o mundo que até aí conheceram se transforma num lugar cheio de desafios.
Um drama sobre a adolescência realizado pela espanhola Pilar Palomero, na sua estreia em realização de longas-metragens. “Raparigas” recebeu nove nomeações para os Goya, arrecadando quatro: melhor filme, realização (Pilar Palomero), argumento original (Pilar Palomero) e fotografia (Daniela Cajías).
Spirit Invencível
Desde que perdeu a mãe, era ainda bebé, que Lucky vive com a tia Cora e com o pai numa grande cidade. Quando os adultos decidem mudar-se para Miradero, a pequena localidade mexicana de onde provém toda a família, a menina sente-se deslocada. Mas, em pouco tempo, a sua personalidade alegre vai conquistando as crianças locais, que se tornam suas grandes amigas. Ali, Lucky vai também formar um vínculo inquebrável com um cavalo selvagem a que dá o nome de Spirit. Quando a manada de Spirit é capturada por vaqueiros, Lucky e seu novo grupo de companheiros embarcam numa grande aventura para os libertar.
Um filme de animação com assinatura de Elaine Bogan e Ennio Torresan, que se baseia na série “Spirit Riding Free” da Netflix, por sua vez inspirada no filme “Spirit - Espírito Selvagem” (2002), realizado por Kelly Asbury e Lorna Cook, e merecedor de uma nomeação para o Óscar de melhor filme de animação.