O Festival Emergente (FE) é um festival dedicado à música emergente que se faz em Portugal com o objetivo maior de apoiar e promover a novíssima geração de músicos portugueses, abrindo-lhes uma janela de visibilidade e de confiança no futuro. Com foco no indie rock, na pop e na música eletrónica, o festival está também aberto a outras sonoridades como o hip-hop, o jazz e a música experimental e exploratória. Este ano o festival abre-se ainda a projetos espanhóis através da divulgação do concurso Super Emergentes também no país vizinho.
Em 2021, o FE terá a sua terceira edição nos dias 15 e 16 de Outubro, no Cine Teatro Capitólio. Depois do sucesso que foi a primeira edição do Open Call Super Emergentes em 2020, que contou com 50 inscrições de uma qualidade média tão elevada que se construiu todo o line up da segunda edição do festival tendo por base as bandas a concurso, este ano voltam a abrir e a desenvolver ainda mais o conceito do concurso, que irá decorrer até 12 de Julho.
"Estamos há 3 anos a apoiar a música emergente portuguesa e, desde o ano passado, esse apoio passou ainda a fazer mais sentido para que esta brilhante geração de músicos, e não só, continue a acreditar no futuro e nos seus sonhos. Temos muito orgulho em poder afirmar que em 2020 não só não baixámos os braços, como tornámos possível aquilo que parecia impossível, dar um concerto em cima dum palco para uma plateia ao vivo. Para além disso, fomos ainda o primeiro festival português integralmente transmitido em Live Streaming, reinventando o conceito do evento e inventando o concurso Super Emergentes para dar palco ao maior número possível de bandas emergentes, com condições excelentes. Essa é, de facto, uma marca do Emergente. Não se trata só de mais um festival e de uma programação de concertos. Trata-se, primeiro que tudo, de oferecer as melhores condições possíveis aos jovens músicos, tornando o festival numa experiência única numa fase inicial das suas carreiras, elevando os patamares de exigência dos próprios e oferecendo-lhes a possibilidade de testarem a sua qualidade performativa num grande palco, rodeados e apoiados por profissionais experientes." elucida um dos responsáveis por este festival.
"Este ano, para além de mantermos o número de bandas diretamente selecionadas para a partir do Open Call atuarem no Capitólio, abrimos o concurso a bandas espanholas emergentes e a videoclips também eles de realizadores emergentes, premiando a arte de comunicar a música através da imagem, dando maior visibilidade à complementaridade e cumplicidade artística entre campos criativos e contribuindo para o diálogo e conhecimento mútuo de uma nova geração de músicos e criativos dos dois lados da fronteira que divide a península Ibérica." explicam os organizadores do festival.
Indo mais longe nos prémios já atribuídos o ano passado de “Melhor Concerto Super Emergente” (este ano aberto a projetos portugueses e espanhóis) e “Melhor Projeto Musical Super Emergente” (só para projetos portugueses), com os prémios de uma atuação no Festival Rodellus - Braga, em 2022 e a gravação de um álbum ou EP nos estúdios do Camaleão, em Lisboa, a 3ª edição do FE tem ainda dois novos prémios para os videoclips selecionados a partir do concurso Super Emergentes – videoclips: "Melhor Videoclip" e "Melhor Realização", respetivamente para os projetos musicais e para os realizadores portugueses até aos 35 anos, feitos em 2021. Ambos os prémios consistirão num apoio financeiro de 500€ cada. Os vídeos deverão ser de 2020 ou 2021.
Assim, ao longo de dois dias subirão ao palco do Capitólio 16 bandas, sendo 8 delas selecionadas através do Open Call: 2 por votação direta do público (1 portuguesa e 1 espanhola), 3 a selecionar pelo júri (2 portuguesas e 1 espanhola) e 3 a convidar pela organização do festival (2 portuguesas e 1 espanhola). As outras 8, por convite direto da organização, serão bandas e projetos musicais menos emergentes, alguns deles já valores e talentos sólidos, recuperando a ideia de “linhagem geracional” da primeira edição (realizada em 2019 no LAV – Lisboa ao Vivo), estimulando assim o reconhecimento mútuo e dando visibilidade a esse espectro de talento geracional.
O Festival volta a ser realizado fisicamente e em Live Streaming, na plataforma Live Stage da Ticketline. A receita do Live Streaming reverterá integralmente para a União Audiovisual, como forma de apoiar aqueles sem os quais os concertos não podem existir e que também nos apoiaram o ano passado.