Escrever, a autobiografia da arte de Stephen King, é considerado pela Time um dos melhores 100 livros de não ficção de todos os tempos, este registo de memórias do mestre do suspense revela a sua história familiar e, sobretudo, o relacionamento com a escrita.
Iniciada em 1997, esta obra permitiria a Stephen King falar sobre o seu trabalho e sobre si. Contudo, em 1999, um grande acidente quase lhe tirou a vida e, nos meses de recuperação, o nexo entre a escrita e a existência tornou-se mais crucial do que nunca para o escritor.
O resultado? Uma obra clara, útil e reveladora. Escrever é um relato fascinante que, partindo da experiência concreta do autor, proporcionará aos leitores uma nova perspetiva sobre a formação de um escritor, com conselhos práticos e inspiradores sobre todas as fases, desde o desenvolvimento da intriga e a criação das personagens até aos hábitos profissionais e à fuga ao trabalho.
Chamo-me Stephen King. Estou a escrever a primeira versão desta parte na minha mesa (aquela sob o telhado inclinado), numa manhã de neve de Dezembro de 1997. Tenho algumas coisas na cabeça.
Sinopse
Em 1997, Stephen King começou a escrever sobre o seu ofício e a sua vida. A meio de 1999, um acidente muito
noticiado quase lhe tirou a vida e, nos meses de recuperação, o nexo entre a escrita e a existência tornou-se mais
crucial do que nunca para o escritor. O resultado é uma obra clara, útil e reveladora.
Escrever é, assim, um relato fascinante que, partindo da experiência concreta do autor, proporcionará aos leitores
uma nova perspetiva sobre a formação de um escritor, com conselhos práticos e inspiradores sobre todas as fases,
desde o desenvolvimento da intriga e a criação das personagens até aos hábitos profissionais e à fuga ao trabalho.
Publicada originalmente em folhetim na New Yorker e vivamente aclamada, esta obra culmina com um testemunho
comovente do modo como a necessidade irresistível de escrever estimulou a recuperação de Stephen King e o
trouxe de volta à vida. Brilhantemente estruturado e cativante, este livro ensinará – e divertirá – todos os que o
lerem.
Sobre o Autor
Romancista norte-americano, Stephen King nasceu em 1947 em Portland, no Maine.
Filho de um marinheiro, que abandonou a família em 1950, foi criado pela mãe, em
Durham, juntamente com o seu irmão David. A mãe viu-se forçada e trabalhar
precariamente para poder sustentar os filhos.
Aos seis anos de idade, o jovem Stephen teve de se submeter à punção do tímpano por
diversas vezes, experiência dolorosa que nunca conseguiria esquecer. Deu início aos seus
estudos secundários na Lisbon Falls High School, onde começou a escrever contos ao
mesmo tempo que fazia parte de um grupo amador de rock. No ano de 1960, Stephen King submeteu o seu primeiro
manuscrito para publicação, o qual seria rejeitado. Em 1974, estreou-se como autor com Carrie, a história de uma
rapariga com poderes telecinéticos, um trabalho resgatado do lixo pela sua esposa, que sempre o encorajou a
escrever. De início, a obra teve um sucesso modesto, mas, com a adaptação para cinema e com a publicação do
romance A Hora do Vampiro (1976), conseguiu estabelecer-se no panorama literário internacional. Em Junho de
1999, o escritor ficou gravemente ferido na sequência de um atropelamento por uma carrinha. Não obstante, no
mês seguinte começou a publicar uma série de folhetins virtuais no seu website, sendo o primeiro escritor de
renome a recorrer ao suporte virtual. Em convalescença do acidente, decidiu finalizar Escrever (2000), obra
principalmente destinada a aconselhar potenciais escritores. Enumerar a sucessão de êxitos, que, desde então,
marcam a sua carreira seria fastidioso e por isso não o faremos, limitando-nos a sublinhar que Stephen King ocupa
hoje um lugar apenas reservado aos mais destacados escritores.