terça-feira, 17 de setembro de 2024

Marco Santos apresenta novo disco com concerto no CCB



O músico e compositor Marco Santos apresenta novo disco no dia 21 de Setembro no Pequeno Auditório do CCB. Os bilhetes estão à venda nos locais habituais.

Everyone is the One é o mais recente disco do músico e compositor Marco Santos. Um registo de várias memórias dos últimos 17 anos, onde cada tema procura reconstituir uma experiência importante da sua vida ou um momento de transformação pessoal. São memórias de momentos da sua vida pessoal e artística, mas também de muitas viagens e partilhas culturais e musicais. O disco conta com o apoio da Antena 2 e estará disponível em todas as plataformas digitais no dia 19 de Setembro. 

O disco marca o regresso de Marco Santos a Portugal em 2022, levando ao reencontro com alguns músicos com quem partilha uma identificação musical. “Everyone is The One” é, por isso, fruto destas novas parcerias, que a partir de temas e ideias compostas pelo músico, exploram novos caminhos e possibilidades musicais e texturais, pela mão de grandes nomes do Jazz atual português, como Ricardo Toscano, Diogo Duque, Oscar Graça, André Rosinha e Tiago Oliveira. O disco foi gravado por Suse Ribeiro nos Estúdios da Valentim de Carvalho, entre os dias 23, 24 e 25 de Janeiro de 2023.

Com composições influenciadas pela cultura do jazz, da música africana e da música brasileira, o álbum é uma exploração interior a partir de influências das diferentes culturas, com as quais Marco contactou ao longo destes anos. No deslumbre da cultura musical de cada povo ou região que foi conhecendo, foram nascendo melodias e ritmos que se foram construindo a partir de uma clara intenção de respeitar cada um como cada qual, e a sua arte no seu contexto social, procurando retratar as suas diferenças como elemento fundamental na pesquisa, mas também os caminhos e as experiências que partilhamos, encontrando os cruzamentos culturais e as heranças rítmicas, melódicas e harmónicas.

Como a própria memória, os temas estão repletos de compassos irregulares complexos, mas que transmitem uma ideia de simplicidade, permitindo uma sensação de leveza a quem escuta. Há uma certa doçura melancólica nas melodias, próprias do “olhar para trás no tempo”, mas que são facilmente atravessadas por twists de irreverência, surpresa e instabilidade, que as próprias vivências e partilhas deixam marcadas na memória.