Em tempos de uma verdadeira inundação de fotografias publicadas nas redes sociais, somada a ganância de muitos pela perfeição das imagens, o artista alemão Florian Mueller desvia seu olhar uma direcção totalmente diferente. Ele faz uso de uma antiga câmara Polaroid para captar as imagens, digitaliza-as e mantém as imperfeições que naturalmente geram elementos surrealistas nos trabalhos.
A realidade da imagem não é suficiente para Mueller, a abstracção está presente com a redução de factos, formas e objectos. A imaginação do espectador complementa o que está ausente e gera uma camada invisível para o que foi dissolvido. Florian Mueller vive e trabalha na Alemanha.
Esta exposição estará patente em Lisboa até 5 de Agosto.