Galardoada com o Prémio Literário Revelação Agustina Bessa‑Luís 2015, instituído pela Estoril‑Sol, esta é uma obra de relações, com as palavras, as emoções, os outros, o mundo. É um livro que cruza vidas aparentemente longínquas — a de um jovem do interior (Adolfo Maria) que se muda para Lisboa à procura de um lugar que lhe satisfaça o sonho, e o de um velho (Fredo) que teve quatro famílias e morreu sozinho — aparentemente contrárias, mas ao mesmo tempo ligadas pela descoberta de si, de ambos. De um lado a aprendizagem da vida, do outro, a de como se despedir dela. É ainda um elogio aos heróis que nunca foram cantados, aos amores sem testemunho, às mortes solitárias. Uma escrita tão sóbria quanto elegante, que faz com que os olhos se prendam às letras, com o encanto da descoberta de um pedaço de prosa que dá gosto. Para ler sem reservas.
Fredo conta a história de Adolfo Maria, um jovem do interior que se muda para Lisboa à procura de um lugar para ser diferente, e a história de Fredo, um homem que teve quatro famílias e morreu sozinho. Dois mundos que se tocam, duas histórias em contramão. É um elogio aos heróis que nunca foram cantados, aos amores sem testemunho, às mortes solitárias.
Sobre o Autor
Ricardo Fonseca Mota nasceu em Sintra em 1987, cresceu em Tábua e acabou de crescer em Coimbra.
Com o pseudónimo Ricardo Agnes publicou o livro de poesia In Descontinuidades (2008) e diversos trabalhos em diferentes publicações. Tem trabalhado com músicos, grupos de teatro, fotógrafos e artistas plásticos.
É formado em Psicologia pela Universidade de Coimbra e, em 2015, foi o mais jovem vencedor do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís.