Para muitas pessoas a ligação entre música e sexo é óbvia, mas poucas conseguem explicar o porquê e menos ainda se debruçaram sobre o assunto. Para Étienne Liebig – músico, musicoterapeuta, animador social e autor de várias obras e ensaios – a existência de uma «relação sublime entre a música e o sexo, a música e o erotismo, a música e o amor» era uma certeza que o assolava há muito tempo e que o levou a escrever o livro O Sexo da Música, que chega às livrarias no próximo dia 17 de Julho com tradução do Maestro Miguel Graça Moura.
«Ainda não existe nenhuma cadeira de musicossexologia ou de sexomusicologia na universidade. Por todo o lado se sabe falar de sexualidade, de erotismo, de sexo, e por todo o lado se ensina música, a sua história e as suas técnicas, mas estranhamente é inexistente o conhecimento que combinaria as duas. No entanto, quando se vê no cinema uma cena erótica, escuta-se um certo tipo de música e não outro. Se se recorda um lugar de sedução e de encontros amorosos, ouve-se mentalmente o baile, a orquestra ou a aparelhagem sonora. As canções falam de amor, de desejo. As estátuas gregas apresentam flautas ou liras na nudez branca do mármore, e quando se lê biografias de músicos de rock (e não só), quase nem é surpresa descobrir nelas apetites sexuais insaciáveis!»
Dividido em três partes, o livro começa com uma análise aos elos fisiológicos entre o prazer sexual e o prazer de ouvir música; percorre a história da música desde os primórdios da humanidade, abordando de um ponto de vista antropológico e histórico aquilo que, em todas as épocas e em todo o mundo, fez com que a música e o sexo se cruzassem; e termina com um esboço de um estudo sobre todas as formas de representação artística que colocaram o sexo e a música numa correlação evidente – como a pintura, a escultura, a dança, o teatro, a literatura, o cinema, a ópera e muitas mais. Apresenta ainda biografias de músicos e compositores, com revelações surpreendentes, várias referências – músicas, videoclips, filmes – e uma vasta bibliografia, para se o leitor quiser aprofundar o conjunto dos domínios abordados.
Traduzido pelo maestro Miguel Graça Moura, O Sexo da Música é uma obra original e única, que procura explicar – de uma forma científica, histórica, psicológica e antropológica – uma relação que é extremamente pessoal mas também universal. «A música, tal como o sexo, é um assunto de corpo e coração; a música, tal como o sexo, é universal.»
Sinopse:
Sexo e música: uma harmonia que vem de longe... Conheçamos a antiquíssima história que liga, desde as origens da Humanidade e em todas as culturas, a música com a sexualidade.
Partindo de uma análise aos elos fisiológicos entre o prazer sexual e o prazer de ouvir música, bem como aos efeitos de ambos sobre os corpos, esta obra aborda, de um ponto de vista antropológico e histórico, aquilo que, em todas as épocas e em todas as latitudes, fez com que a música e o sexo se cruzassem: a música das heteras romanas, as melopeias das gueixas, as composições do romantismo alemão ou das bandas pop da década de 1970. Por último, o autor revela o que une a música e a sexualidade nas representações artísticas e culturais: da pintura chinesa à banda desenhada, passando pelas influências da música e do sexo sobre a literatura e a arte cénica, das danças da Antiguidade à cultura hip hop.
Conduzida por uma visão que é tanto científica e psicológica como antropológica, esta obra original apresenta-nos ainda biografias de músicos com revelações surpreendentes, referências musicais variadas e ilustrações curiosas.
PVP: € 17,70