sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Renault DP World F1 Team aposta num bom resultado



Depois de conquistar um pódio na última corrida do Campeonato do Mundo de F1, a equipa Renault DP World F1 Team chega ao “Heineken Grande Prémio de Portugal” com a motivação em alta. A dois dias da tecnologia híbrida E-TECH da Renault evoluir na pista algarvia, é a altura de “sentirmos o pulso” aos pilotos da equipa, Daniel Ricciardo e Esteban Ocon, e saber como veem os desafios do Autódromo Internacional do Algarve.

O regresso do Campeonato do Mundo de F1 a Portugal, 26 anos depois do último Grande Prémio, está a ser vivido com grande intensidade por todos os amantes do desporto automóvel. 
 

Para a Renault DP World F1 Team, a participação no “Formula 1 Heineken Grande Prémio de Portugal” é uma oportunidade soberana para retribuir o entusiasmo que os aficionados portugueses há muito têm pela F1 e a relação de confiança depositada pelos fãs da Renault nos seus automóveis, que, há 22 anos consecutivos, a tornam a marca líder de vendas em Portugal.

Aliás, a ligação da Renault ao G.P. de Portugal de F1 é também ela histórica, bastando recordar que o livro de ouro da prova regista seis vitórias, 13 pódios, 7 pole positions, 7 voltas mais rápidas, 108 pontos assinadas pela Renault, em 45 participações. Quem não se lembra do fantástico triunfo de Ayrton Senna com o Lotus-Renault (1985) ou das vitórias de Ricardo Patrese (1991), Nigel Mansell (1992), Damon Hill (1994), David Coulthard (1995) ou Jacques Villeneuve (1996), todas com as diversas gerações dos competitivos motores Renault, então associados à Williams?! Memórias inolvidáveis…
E mudam-se os tempos, mas não a vontade de obter bons resultados. É com esse espírito que a Renault DP World F1 Team enfrenta o 12º Grande Prémio da temporada, apostada em confirmar o atual bom momento de forma e aproveitar a motivação e confiança de toda a equipa, após a conquista do primeiro pódio da época, na última corrida. 



Num circuito novo para todas as equipas, os desafios são enormes, mas a equipa de Enstone, liderada por Cyril Abiteboul, apresenta na rapidez, experiência e consistência dos pilotos, Daniel Ricciardo e Esteban Ocon, bem como nas credenciais dinâmicas do Renault R.S. 20, trunfos para aspirar a um resultado positivo. 
Para Daniel Ricciardo, atual quarto classificado do Campeonato do Mundo de F1, as expetativas estão em alta, não só porque é um dos poucos pilotos presentes na prova que já experimentou, em ritmo de corrida, a seletiva pista algarvia, como também porque dela guarda excelentes recordações motivadas pela conquista do título de F3 britânica, em 2009.  
Pela experiência conquistada, Ricciardo está à vontade para caracterizar a pista: “O traçado tem uma boa elevação e curvas rápidas e fluídas para a inserção. É uma pista muito emocionante. Por outro lado, tenho boas recordações do circuito de Portimão, pois é um traçado que realmente gostei naquela época (2009) e que, agora, tenho a certeza será ainda melhor ao volante de um Fórmula 1 moderno.” 

Por seu lado, Esteban Ocon, a cumprir a época de estreia na Renault, conta como melhor resultado um quinto lugar no Grande Prémio da Bélgica e chega ao Algarve motivado e entusiasmado com os desafios da pista algarvia. 

Nas suas palavras, “visto do lado de fora, o circuito parece uma montanha-russa. Experimentei-o no meu simulador e é um grande desafio. É muito acidentado, com algumas mudanças de elevação e algumas curvas cegas, pelo que acho que será algo especial ao volante de um Fórmula 1. Há muitas curvas de média velocidade e isso vai exigir muito do monolugar. É diferente de Nürburgring também em termos de clima. Vai ser interessante, mas temos de nos adaptar às condições singulares da pista. Esse é o objetivo”. 


Atualmente na quinta posição do Campeonato do Mundo de F1 de Construtores, mas ainda na luta pelo pódio, a Renault DP World F1 Team parte confiante para o “Formula 1 Heineken Grande Prémio de Portugal” e com a “lição” do circuito bem estudada. 

Segundo Ciaron Pilbeam, Engenheiro Chefe de Corrida da Renault DP World F1 Team, “este ano já tivemos circuitos novos, como Mugello e Nürburgring, e chegamos agora a Portimão, onde nunca se realizou uma corrida de Fórmula 1, mesmos se algumas equipas efetuaram aí testes no passado. A preparação não mudou muito, mas precisamos de estar preparados para reagir às características específicas do circuito que não são percecionadas, de forma perfeita, na simulação, particularmente na questão da aderência e no comportamento da suspensão no novo tapete de asfalto”.