terça-feira, 27 de outubro de 2020

The Vamps estão de volta com “Cherry Blossom”



Os The Vamps estão de volta com “Cherry Blossom”. Um título de álbum que é um reflexo do tema do renascimento que permeia o disco.

E é um renascimento dos The Vamps. O álbum mais pessoal, até ao momento, do grupo, liderado pelo sucesso “Married in Vegas”, “Cherry Blossom” teve a ajuda da paragem forçada que todos vivemos, tendo a banda tido tempo e espaço para planear meticulosamente exatamente o que queriam ser e dizer. “Antes, estávamos apenas a fazer coisas na estrada e isso funcionava, e adorávamos, mas precisávamos de tempo para ficar entediados”, explica o cantor, compositor e produtor Simpson. “Esta foi a primeira vez que fiquei tão entediado que comecei a tentar coisas que nunca tinha feito antes.”

Tendo lançado consecutivamente álbuns, feito digressões e gravado novos discos enquanto andavam em digressão, o grupo voltou à velha rotina e escreveu meio álbum rapidamente há 18 meses. No entanto, era necessário algum tempo de pausa e aí permitiram-se à raridade de se afastarem temporariamente da banda. Então, no verão passado, insatisfeitos com os resultados daquelas primeiras gravações, reservaram alguns AirBnbs e simplesmente começaram a tocar como uma banda. “Acabámos por descartar todo o primeiro lote de músicas e começámos de novo”, diz McVey. “O verão passado foi um momento verdadeiramente marcante para nós. Escrevemos uma canção chamada ‘Part of Me’ numa das sessões no AirBnb e foi aí que pensamos 'vamos fazer um álbum inteiro assim'.” Essa música definiu imediatamente o resto do álbum. Simpson explica: “Nós descobrimos onde queríamos ir em termos das nossas próprias aspirações. Também tivemos tempo para fazer isso. Nós pensamos, se podemos fazer isso, então não nos devemos contentar com nada abaixo disto". Este sentimento ganha eco na letra do segundo single, “Better": “I won’t settle for less than best, we can do better than this.”


Os The Vamps nunca tiveram a oportunidade de ficar entediados antes de 2020. Desde que o seu álbum de estreia, “Meet The Vamps” (Platina) entrou nos tops do Reino Unido no número 2 em 2014 que a banda tem-se agarrado a uma onda de álbuns de sonho (quatro no total, incluindo 'Night & Day' (Night Edition), de 2017, que contava com o single de sucesso “All Night”, com a participação de Matoma), de singles (oito sucessos no top 40 incluindo cinco top 10s) e digressões mundiais (eles foram a primeira banda a liderar a O2 Arena de Londres durante cinco anos consecutivos).
No espaço de apenas seis anos, os The Vamps transformaram-se de uma boyband de olhos bonitos numa banda pop totalmente desenvolvida que cria sucessos para grandes estádios. Em “Cherry Blossom”, aquela musicalidade que ocasionalmente se perde em agendas frenéticas de lançamentos e digressões mundiais e galas de prémios teve tempo para florescer. Este projeto torna-se ainda mais impressionante pelo facto de ter sido aprimorado e refinado durante o confinamento. “Estaríamos a mentir se disséssemos que não queríamos que o disco fosse recebido positivamente”, diz Simpson sobre as suas esperanças para o álbum. “Mas, no final de contas, nós amamos muito o disco, e este sentimento de autorrealização é muito emocionante. Estas são canções que realmente tocam em partes das nossas vidas”, sorri. “As canções significam um pouco mais.”