A Abreu Advogados, em parceria com o Carpe Diem Arte e Pesquisa, apresenta um conjunto de novas obras do artista Domingos Loureiro, denominadas As Catedrais. Esta exposição estará patente até ao próximo dia 14 de outubro de 2022, na sede da Abreu Advogados, em Lisboa.
Esta que é a décima exposição do programa cultural dedicado à temática da natureza mostra-nos uma continuação de um trabalho começado pelo artista no início dos anos 2000. Realizadas em mdf escavado manualmente, em pedra gravada ou sobre papel, Domingos Loureiro criou uma série de painéis, onde a luz de cada imagem é rasgada por sulcos de goiva. Florestas de eucaliptos e pinheiros são organizadas como estruturas onde a repetição, simetria, duplicação, remetem para processos não naturais, mas industrializados. A simetria remete para formulas utilizadas na arquitetura medieval, bem como nos vitrais, em que os edifícios são agora templos de natureza. Por sua vez, as repetições de alguns elementos, remetem para a temporalidade e para o sentido de singular e de comunidade.
Esta exposição está inserida no âmbito do Projeto Cultural da Abreu Advogados e os exemplares estarão expostos nas paredes das salas de reunião e na receção da sede em Lisboa.
“O Domingos Loureiro tem uma obra extraordinária que está presente em várias coleções do mundo inteiro. É com orgulho e satisfação que acolhemos estas obras, que acreditamos que esta exposição valoriza o projeto cultural da Abreu Advogados e contribui para a consolidação da cultura da comunidade Lisboeta, dos nossos Cliente, dos nossos colaboradores e dos visitantes da nossa sede em Lisboa”, refere Manuel Andrade Neves, sócio da Abreu Advogados.
Para Lourenço Egreja, o diretor artístico do Carpe Diem, “o trabalho do Domingos transmite a atualidade da natureza a partir de uma ideia de paisagem, que mais do que um tema, será sempre um pretexto entre o imaginário do artista e a busca de uma realidade. A integração desta exposição na sede da Abreu Advogados é de certa forma pegar nos seus elementos da natureza e dar-nos o privilégio de ler a sua obra como uma janela para a paisagem”.