Mais do que um romance, Elizabeth Finch é um tributo emotivo à filosofia, uma cuidadosa avaliação da história e um convite a pensarmos livremente. O novo livro de Julian Barnes desafia a definição canónica de romance, obriga o leitor a refletir e deixa ideias que o vão acompanhar durante muito tempo. Chega às livrarias nacionais a 7 de julho, com tradução de Salvato Teles de Menezes.
Mas afinal quem é a figura que dá título ao livro? Elizabeth Finch dá aulas de Cultura e Civilização. A sua maneira de pensar não agrada a toda a gente: vai irritar uns, intimidar outros, e fazer alguns apaixonarem-se por ela. É rigorosa, empática e leva os alunos a pensarem de forma independente, a desenvolverem a suas próprias ideias. É uma excelente professora e uma inspiração.
Quando morre, deixa os seus papéis a um antigo aluno, Neil, narrador desta história, que os lê e estuda. As ideias de Finch descerram filosofias do passado e exploram acontecimentos decisivos, que mostram como pode fazer sentido a nossa existência no presente. Por trás de tudo, a história de Juliano, o Apóstata, último imperador pagão de Roma, uma sua alma gémea que desafiou o pensamento monoteísta institucional, que sempre ameaçou dividir a humanidade.
Sobre o Autor
Julian Barnes nasceu em Leicester e vive em Londres desde 1946. É autor de mais de uma vintena de
livros. Ganhou, em 2011, o Prémio Man Booker pelo romance O Sentido do Fim. Três dos seus romances
foram, aliás, finalistas deste prémio, entre eles O Papagaio de Flaubert, também galardoado com os prémios Medicis e Fémina. Este é o seu mais recente livro, depois de O Homem do Casaco Vermelho, publicado pela Quetzal em 2021.