quinta-feira, 28 de julho de 2022

Programação do Maat a partir de setembro



A programação que ocupará os dois edifícios do maat desenvolve-se, nesta nova temporada, sob o signo da arquitetura, do urbanismo, do design e da memória da industrialização. São temas que definem algumas das áreas de intervenção do nosso museu, embora se apresentem segundo muito diferentes estratégias discursivas e a programação se abra ainda a outras dimensões e estratégias criativas.

A parceria renovada com a Trienal de Arquitectura de Lisboa, com a exposição Retroactivar, garante a ligação aos problemas da disciplina nas suas implicações concretas na vida das cidades e das populações; a exposição monográfica de Didier Fiúza Faustino, EXIST/RESIST, desenvolve temas e disciplinas onde arquitetura, cidade e design são tratados a partir da dimensão utópica da arte como campo de intervenção e consciência política; finalmente, a exposição de Nuno Cera, Luzes Distantes, tomado como campo de trabalho a cidade de Sines e as transformações que a atravessaram ao longo das últimas décadas, lida poeticamente (através do vídeo e da fotografia) com os despojos do velho mundo industrial e com os sinais da sua transformação digital.

Com a exposição Arte Cibernética. Obras da Coleção Itaú Cultural, que inauguramos em setembro no âmbito de uma parceria com esta instituição, damos início a um longo ciclo dedicado ao Brasil neste ano em que se comemora o bicentenário da sua independência.

Por outro lado, ao apresentar mais uma edição (a 14.ª) do Prémio Novos Artistas, a Fundação EDP está a renovar um compromisso para com a criação contemporânea, que mantém desde o ano 2000, com resultados significativos ao nível da revelação de novos nomes, adquirindo muitos deles, rápida e significativa projeção internacional.