quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Branca Lescher faz pocket show em Lisboa



Foi a convite de Kátia Canton,  diretora  artística e curadora do MIMA - Museu Internacional da Mulher, Associação,  que  a cantora, compositora e poeta brasileira Branca Lescher vem a Lisboa para participar da abertura da mostra colectiva de artistas lusófonos  “Meu Corpo Minha Língua – Reflexos e reflexões sobre a condição feminina na lusofonia”,  que vai decorrer  no  dia 22/11 no Fórum Grandela.

A exposição  é  primeira edição de uma série  que será  focada em trabalhos de artistas de diferentes países da lusofonia  e marca o significado do Dia Internacional da Luta contra a Violência Doméstica.  Essa questão pungente é interpretada de diferentes formas  por artistas contemporâneos, entre  eles  Rosana Paulina e Beth Moysés do Brasil, Teresa Milheiro de Portugal , Mónica de Miranda de Angola, dentre outros.

“É uma honra  poder participar deste trabalho ao lado de  artistas que admiro e desta instituição que deseja verdadeiramente entender e debater  a questão da mulher. Vou cantar algumas canções do meu  novo disco Eu não Existo que falam exactamente da mulher, principalmente de uma mulher madura , independente e que sabe o que quer”, comemora Branca.

No alinhamento do concerto, que é uma prévia do lançamento do novo CD, estão as canções Dia da Mulher , dela em parceria  com Marcelo Segreto; Lisboa, Salvo conduto e Desisto, parcerias de Branca Lesher  com Edmiriam Modolo;  Por telefone  parceria de  Lescher com  Paulo Pascali Jr;  Dia das mães e a faixa-título Eu não existo  de sua autoria, e para homenagear os compositores brasileiros  Estrada do Sol de Tom Jobim e Dolores Duran.Para acompanhar o timbre suave e aconchegante da sua voz, estará  o pianista brasileiro Marcelo Castilha radicado no Porto.

Essa é a quarta vez que Branca Lescher vem cantar em Portugal este ano. A cantora fez apresentações em diversos espaços e  duas digressões pelo circuito da Fnac passando por vários cidades. Portugal a inspirou e nasceram novas canções, como  Bailado um fado gravado em Lisboa, que recebeu além da voz de Branca, a voz da cantora portuguesa  Cristina Clara e a guitarra portuguesa de  Bernardo Couto.  A artista também  gravou um vídeo clip da canção Lisboa, uma composição em homenagem a  cidade.

Um pouco mais sobre Branca Lescher
Brasileira de São Paulo, a cantora, compositora e poeta  Branca Lescher, que também é advogada,  dedica-se à música e à  poesia desde os anos 90. Muitos de seus  poemas  foram musicados e a artista já lançou três  discos e o quarto está na boca do forno.

Em 2013 iniciou a pós- graduação em canção popular na Fasm, e  lá fez diversas parcerias.Em 2016 lançou o seu livro de poemas “Fibromialgia” e mais três   com o grupo  Senhoras Obscenas, um colectivo de 70 poetas do qual faz parte. Em 2017 Branca lançou o CD “Branca”, seu  primeiro disco autoral ( ela tem dois anteriores), tendo feito inúmeros shows em São Paulo e no interior, patrocinados pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo- Proac- ICMS.

Em 2019 tem feito várias apresentações no Brasil e em diversos espaços em Portugal, entre eles no circuito da FNAC  passando  pelas cidades  Lisboa, Porto, Coimbra, Braga e Guimarães. Branca retorna a Liboa em novembro  para apresentação no Museu Internacional da Mulher.

Em 2020 sairá “Eu não existo”, novo CD da cantora  que conta com a produção e  arranjos de  Marcelo Segreto, e com as  participações especiais dos músicos brasileiros Toninho Ferragutti e Swami Jr, e dos portugueses Cristina Clara e   Bernardo Couto. O disco está sendo mixado e a partir de Fevereiro estará disponível nas plataformas digitais.