Foi a convite de Kátia Canton, diretora artística e curadora do MIMA - Museu Internacional da Mulher, Associação, que a cantora, compositora e poeta brasileira Branca Lescher vem a Lisboa para participar da abertura da mostra colectiva de artistas lusófonos “Meu Corpo Minha Língua – Reflexos e reflexões sobre a condição feminina na lusofonia”, que vai decorrer no dia 22/11 no Fórum Grandela.
A exposição é primeira edição de uma série que será focada em trabalhos de artistas de diferentes países da lusofonia e marca o significado do Dia Internacional da Luta contra a Violência Doméstica. Essa questão pungente é interpretada de diferentes formas por artistas contemporâneos, entre eles Rosana Paulina e Beth Moysés do Brasil, Teresa Milheiro de Portugal , Mónica de Miranda de Angola, dentre outros.
“É uma honra poder participar deste trabalho ao lado de artistas que admiro e desta instituição que deseja verdadeiramente entender e debater a questão da mulher. Vou cantar algumas canções do meu novo disco Eu não Existo que falam exactamente da mulher, principalmente de uma mulher madura , independente e que sabe o que quer”, comemora Branca.
No alinhamento do concerto, que é uma prévia do lançamento do novo CD, estão as canções Dia da Mulher , dela em parceria com Marcelo Segreto; Lisboa, Salvo conduto e Desisto, parcerias de Branca Lesher com Edmiriam Modolo; Por telefone parceria de Lescher com Paulo Pascali Jr; Dia das mães e a faixa-título Eu não existo de sua autoria, e para homenagear os compositores brasileiros Estrada do Sol de Tom Jobim e Dolores Duran.Para acompanhar o timbre suave e aconchegante da sua voz, estará o pianista brasileiro Marcelo Castilha radicado no Porto.
Essa é a quarta vez que Branca Lescher vem cantar em Portugal este ano. A cantora fez apresentações em diversos espaços e duas digressões pelo circuito da Fnac passando por vários cidades. Portugal a inspirou e nasceram novas canções, como Bailado um fado gravado em Lisboa, que recebeu além da voz de Branca, a voz da cantora portuguesa Cristina Clara e a guitarra portuguesa de Bernardo Couto. A artista também gravou um vídeo clip da canção Lisboa, uma composição em homenagem a cidade.
Um pouco mais sobre Branca Lescher
Brasileira de São Paulo, a cantora, compositora e poeta Branca Lescher, que também é advogada, dedica-se à música e à poesia desde os anos 90. Muitos de seus poemas foram musicados e a artista já lançou três discos e o quarto está na boca do forno.
Em 2013 iniciou a pós- graduação em canção popular na Fasm, e lá fez diversas parcerias.Em 2016 lançou o seu livro de poemas “Fibromialgia” e mais três com o grupo Senhoras Obscenas, um colectivo de 70 poetas do qual faz parte. Em 2017 Branca lançou o CD “Branca”, seu primeiro disco autoral ( ela tem dois anteriores), tendo feito inúmeros shows em São Paulo e no interior, patrocinados pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo- Proac- ICMS.
Em 2019 tem feito várias apresentações no Brasil e em diversos espaços em Portugal, entre eles no circuito da FNAC passando pelas cidades Lisboa, Porto, Coimbra, Braga e Guimarães. Branca retorna a Liboa em novembro para apresentação no Museu Internacional da Mulher.
Em 2020 sairá “Eu não existo”, novo CD da cantora que conta com a produção e arranjos de Marcelo Segreto, e com as participações especiais dos músicos brasileiros Toninho Ferragutti e Swami Jr, e dos portugueses Cristina Clara e Bernardo Couto. O disco está sendo mixado e a partir de Fevereiro estará disponível nas plataformas digitais.