terça-feira, 26 de novembro de 2019

O Papagaio de Flaubert



Médico reformado e viúvo, Geoffrey Braithwaite viaja até Rouen, em França, para descobrir mais sobre o escritor Gustave Flaubert. Uma obsessão que o leva numa peregrinação que tem tanto de irónica quanto de filosófica e cujo ponto de partida é o papagaio embalsamado que serviu de modelo a Flaubert durante a escrita de um dos seus romances. 

Aquilo que seria apenas uma viagem de reconhecimento, transforma-se numa lição sobre os defeitos, manias, tiques insuportáveis, vaidades e medos do escritor (e de todos os escritores), da sua história de amor com Louise Colet e até do próprio casamento de Geoffrey Braithwaite com a falecida Ellen. Um romance magistral sobre o que falha e o que não tem sentido na vida, sobre os segredos que a rodeiam e que lhe dão sentido. Tudo para concluir que a vida verdadeira é a vida que vem nos livros. Porque é a única que se pode interrogar.

Publicado pela primeira vez em 1984, O Papagaio de Flaubert é um dos mais aclamados livros do britânico Julian Barnes, que a Quetzal Editores agora reedita, com tradução de Ana Maria Amador.

Sobre o Autor

Julian Barnes nasceu em Leicester em 1946. É autor de mais de uma dezena de livros, entre eles O Papagaio de Flaubert (Prémios Femina e Médicis), Nada a Temer, O Sentido do Fim, Os Níveis da Vida, O Ruído do Tempo e A Única História, todos publicados pela Quetzal. A sua obra está traduzida em trinta idiomas, e três dos seus romances foram finalistas do Booker Prize, prémio que distinguiu O Sentido do Fim. Foi ainda galardoado com o Prémio do Estado da Áustria para escritores estrangeiros e com o David Cohen Prize. Julian Barnes foi casado com a agente literária Pat Kavanagh até à morte desta em 2008. Vive em Londres.