terça-feira, 19 de novembro de 2019

«Histórias do Meu Tempo»: uma antologia, de Camilo Castelo Branco


Quem melhor do que José Viale Moutinho para organizar e prefaciar «Histórias do Meu Tempo», uma antologia de Camilo Castelo Branco? Esta obra, que já se enconta à venda nas livrarias, é constituída por textos ficcionais recolhidos em jornais e livros que José Viale Moutinho considerou mais representativos entre os que Camilo escreveu e publicou desde o início dos anos 50 a finais dos anos 80 do século XIX. 

Esta obra riquíssima inclui os seguintes textos: 

• Uma Praga Rogada nas Escadas da Forca 
• Vingança Dum Rinoceronte de Amor 
• Mil por Um 
• Dois Santos não Beatificados em Roma 
• Um Parente de Cinquenta e Três Monarcas 
• A Mulher da Azinhaga 
• Dois Corações Guisados 
• O Livro V da Ordenação, Título 22 
• Que Segredos São Estes? 
• O Filósofo de Trapeira 
• O Cofre do Capitão-Mor 
• Quarto dos Doze Casamentos Felizes 
• A Formosa das Violetas 
• Uma Viscondessa Que não Era 
• Gracejos Que Matam 
• O Comendador
• Maria Moisés 
• O Degredado 
• A Viúva do Enforcado 
• Aquela Casa Triste 
• O Senhor Ministro

Sobre o Autor e o organizador da obra

Camilo Castelo Branco nasceu em 1825, em Lisboa, e faleceu em 1890, em S. Miguel de Seide (Famalicão). Com uma breve passagem pelo curso de Medicina, estreia-se nas letras em 1845 e em 1851 publica o seu primeiro romance, Anátema. Entre 1862 e 1863, Camilo publica onze novelas e romances. Tornou-se o primeiro escritor profissional em Portugal, dotado de uma capacidade prodigiosa para efabular a partir da observação da sociedade, com inclinação para a intriga e análise passionais. Considerado o expoente do romantismo em Portugal, é autor de obras centrais na história da literatura nacional, como Amor de Perdição, A Queda dum Anjo e Eusébio Macário. Cego e impossibilitado de escrever, suicidou-se a 1 de Junho de 1890.

José Viale Moutinho, nascido no Funchal em 1945, é poeta, ficcionista e ensaísta. Possui uma vasta obra editada nas áreas do conto, ensaio, poesia, literatura infantil e na recolha de literatura tradicional portuguesa. Foi distinguido com o Grande Prémio de Conto de Camilo Castelo Branco/APE em 2000, com o Pedrón de Honra da Fundación Pedrón de Ouro, de Santiago de Compostela, em 1995, com o Prémio Rosalía de Castro do Pen Club da Galiza em 2012 e com a Medalha de Honra da Sociedade Portuguesa de Autores em 2016. O seu livro Monstruosidades do Tempo do Infortúnio foi distinguido com o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores e Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, em 2019.