Quem
melhor do que José Viale Moutinho para
organizar e prefaciar «Histórias do Meu
Tempo», uma antologia de Camilo Castelo
Branco?
Esta obra, que já se enconta à venda nas livrarias, é constituída por textos ficcionais
recolhidos em jornais e livros que José Viale
Moutinho considerou mais representativos
entre os que Camilo escreveu e publicou
desde o início dos anos 50 a finais dos anos
80 do século XIX.
Esta obra riquíssima inclui os seguintes
textos:
• Uma Praga Rogada nas Escadas da Forca
• Vingança Dum Rinoceronte de Amor
• Mil por Um
• Dois Santos não Beatificados em Roma
• Um Parente de Cinquenta e Três Monarcas
• A Mulher da Azinhaga
• Dois Corações Guisados
• O Livro V da Ordenação, Título 22
• Que Segredos São Estes?
• O Filósofo de Trapeira
• O Cofre do Capitão-Mor
• Quarto dos Doze Casamentos Felizes
• A Formosa das Violetas
• Uma Viscondessa Que não Era
• Gracejos Que Matam
• O Comendador
• Maria Moisés
• O Degredado
• A Viúva do Enforcado
• Aquela Casa Triste
• O Senhor Ministro
Sobre o Autor e o organizador da obra
Camilo Castelo Branco nasceu em 1825, em Lisboa, e faleceu em 1890, em S. Miguel de
Seide (Famalicão). Com uma breve passagem pelo curso de Medicina, estreia-se nas
letras em 1845 e em 1851 publica o seu primeiro romance, Anátema. Entre 1862 e 1863,
Camilo publica onze novelas e romances. Tornou-se o primeiro escritor profissional em
Portugal, dotado de uma capacidade prodigiosa para efabular a partir da observação da
sociedade, com inclinação para a intriga e análise passionais. Considerado o expoente do
romantismo em Portugal, é autor de obras centrais na história da literatura nacional,
como Amor de Perdição, A Queda dum Anjo e Eusébio Macário. Cego e impossibilitado de
escrever, suicidou-se a 1 de Junho de 1890.
José Viale Moutinho, nascido no Funchal em 1945, é poeta, ficcionista e ensaísta. Possui
uma vasta obra editada nas áreas do conto, ensaio, poesia, literatura infantil e na recolha
de literatura tradicional portuguesa. Foi distinguido com o Grande Prémio de Conto de
Camilo Castelo Branco/APE em 2000, com o Pedrón de Honra da Fundación Pedrón de
Ouro, de Santiago de Compostela, em 1995, com o Prémio Rosalía de Castro do Pen Club
da Galiza em 2012 e com a Medalha de Honra da Sociedade Portuguesa de Autores em
2016.
O seu livro Monstruosidades do Tempo do Infortúnio foi distinguido com o Grande Prémio
de Conto Camilo Castelo Branco, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores e
Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, em 2019.