Era uma vez
Perante o resultado das Eleições Legislativas dos nossos vizinhos espanhóis, com o partido VOX a consolidar-se como terceira força política, elegendo 52 deputados, e com líderes de países cada vez mais egocentristas, como Donald Trump, Presidente dos EUA, Jair Bolsonaro, Presidente do Brasil e Boris Johnson, Primeiro-Ministro do Reino Unido, que parecem saídos de um qualquer episódio da célebre série de animação “The Simpsons”, penso se a humanidade não aprendeu nada com a História recente.
Como denominador comum a todos estes líderes temos discursos nacionalistas, anti-imigração e racistas. Na Europa, além do partido VOX, têm surgido outros movimentos nacionalistas a que inicialmente não se deu grande importância, mas que têm conseguido cada vez mais apoiantes, como é o caso do Reagrupamento Nacional, em França, Alternativa para a Alemanha e do Partido pela Liberdade, na Holanda.
Assistimos, assim, a uma onda mundial nacionalista, que me faz lembrar a seguinte história:
- Era uma vez uma Europa fragmentada por uma Guerra Mundial em que, num dos seus países, de nome Itália, começou a surgir um movimento nacionalista e antiliberalista apelidado de movimento fascista e que era liderado por Benito Mussolini. Esse movimento chegou ao poder e começou a influenciar outros líderes políticos, um de nome Adolf Hitler, na Alemanha e outro de nome Francisco Franco, em Espanha.
Entretanto, como tinham objetivos expansionistas comuns, os líderes da Alemanha e Itália fizeram um pacto, invadiram países, apoiaram os Franquistas na Guerra Civil de Espanha e juntaram-se ao império Japonês, assim começou a Segunda Guerra Mundial …
Será que ainda não aprendemos?
Apresentação Argentina Marques
O meu nome é Argentina Marques, tenho 44 anos e sou Economista.
Atualmente sou Diretora Financeira da Nova SBE e nestes últimos anos especializei a minha atividade profissional na Gestão Orçamental, em entidades como o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e a Direção Geral do Orçamento.
A paixão pela intervenção pública levou-me a abraçar desde jovem a participação em Órgãos Autárquicos e Associativos, bem como o comentário político na rádio Sesimbra FM e em diversos jornais como o Sesimbrense, Jornal de Sesimbra, Nova Morada e Sesimbra à Quinta.
Nas últimas eleições autárquicas liderei a candidatura de um Movimento Independente de Cidadãos, experiência que considero muito enriquecedora no seio da democracia portuguesa.