At Play: Arquitetura & Jogo é uma exposição a propósito de brincadeira e imaginação, de experiências construídas e narrativas mitológicas. Centra-se na ideia de «Criação de Mundos» e aproxima duas personagens: o arquiteto e a criança.
Os jogos infantis sempre foram um terreno fértil para a invenção de «Mundos». Do mesmo modo, os arquitetos também imaginam novos «Mundos». Estes mundos, e os mecanismos de invenção de que dependem, são a essência da exposição, que aborda temas tão variados como a infância e a educação, o planeamento urbano, o espaço público, a história, a arquitetura, a arte e a invenção, com o objetivo de traçar a história tanto dos «Mundos» imaginários, quanto dos imaginados. Cada um de nós é um arquiteto brincalhão. Da cabana solitária à arca cosmopolita, construímos mundos que habitamos ou coabitamos. O mundo do jogo situa-se no misterioso intervalo que liga as nossas subjetividades à realidade exterior.
Por vezes, acontece que as arquiteturas se cristalizam no espaço efémero, transformando-se durante algum tempo no palco das nossas vidas, no horizonte dos nossos hábitos. Este poder da imaginação está no centro da exposição, em que os lugares de recreio da infância e o dos arquitetos, artistas e designers se encontram.
Esta exposição conta com obras de Aldo Rossi, Cedric Price, Constant, OMA, James Gowan, Louis Herman De Koninck, Rui Goes Ferreira, Bartolomeu Costa Cabral, Fernando Lanhas, Raul Hestnes Ferreira, Renaat Braem e Claude-Nicolas Ledoux. É organizada pelo Centro Cultural de Belém / Garagem Sul em colaboração com o CIVA, Bruxelas.
Fragmentos Arqueológicos da Arquitetura Portuguesa (1987–2006) / Fotografia de Tiago casanova
As maquetas e desenhos são um instrumento privilegiado para compreender a arquitetura: mostram a forma e a expressão física dos edifícios. Esta exposição reúne um conjunto de maquetas que, após terem sido expostas no passado para representar arquiteturas, ficaram à guarda do Centro Cultural de Belém.
Tal como os edifícios construídos, cuja forma repetem em miniatura, o tempo passa por elas e deixa as suas marcas. Vinte anos depois de terem sido apresentadas, são como tesouros que mostram mais do que reflexos de uma época. Transformadas em fragmentos, põem em evidência o modo como a sociedade, num determinado momento, entendeu olhar a arquitetura feita em Portugal: ora exacerbando ou atenuando diferenças entre autores e escolas, ora escrutinando e reconhecendo novos autores, ora forjando a possibilidade de existir uma cultura arquitetónica portuguesa com qualidades específicas.
Exposição organizada pelo Centro Cultural de Belém / Garagem Sul