quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Dizer Sim à Vida Apesar de Tudo


Dizer Sim à Vida Apesar de Tudo, de Viktor E. Frankl, é um livro importante e oportuno sobre a necessidade de encontrar a esperança mesmo nos tempos mais duros e destrutivos.

Onze meses depois de ser libertado dos campos de concentração, de trabalhos forçados e de extermínio – e de descobrir que a sua mulher, mãe e irmão haviam sido assassinados pelos nazis –, o autor deu uma série de palestras públicas em Viena.  São estas palestras que podemos encontrar em Dizer Sim à Vida Apesar de Tudo. Nelas, o psiquiatra, que logo se tornaria mundialmente famoso, explicou os seus pensamentos centrais sobre o significado, a resiliência e a importância de abraçar a vida mesmo face a grandes adversidades.

«Fiquei completamente só. Quem nunca sofreu a mesma sorte não poderá compreender-me. Sinto-me indescritivelmente cansado, indescritivelmente triste, indescritivelmente só. Não tenho mais nada a esperar e nada mais a temer. Não tenho mais nenhuma alegria na vida, só tenho deveres: vivo somente porque me dita a consciência.»

Nas livrarias portuguesas a partir de hoje.

Sobre o Autor

Viktor E. Frankl foi o fundador da escola psicoterapêutica de Logoterapia e Análise Existencial, considerada por muitos autores como a terceira escola de psicoterapia vienense, depois da Psicanálise de Sigmund Freud e da Psicologia Individual de Alfred Adler. De origem judaica, nasceu em 1905, em Viena, tendo-se interessado desde muito cedo por Psiquiatria e Psicoterapia. Formou-se em Medicina na Universidade de Viena e especializou-se em Neurologia e Psiquiatria. Posteriormente, fez a agregação em Medicina e doutorou-se em Filosofia. Já psiquiatra, dedicou-se especialmente à prevenção do suicídio e da depressão, tendo dirigido o chamado «Pavilhão das Suicidas» num Hospital Psiquiátrico de Viena. Em 1938, com a anexação da Áustria pelos nazis, Frankl, devido à sua origem judaica, foi proibido de exercer medicina em hospitais públicos e com doentes ditos «arianos». Em 1940, foi-lhe incumbida a direção do Serviço de Neurologia no Hospital Rothschild, o único hospital em Viena a tratar doentes judeus.