sexta-feira, 16 de abril de 2021

Honjok de Francie Healey e Crystal Tai


«O maior feito do mundo consiste em sabermos pertencer a nós mesmos», afirmou o importante filósofo da Renascença Francesa Michel de Montaigne. Em Honjok, de Francie Healey e Crystal Tai, que já se encontra nas livrarias portuguesas, somos convidados a redescobrir o prazer da nossa própria companhia e a desfrutar do silêncio e da tranquilidade que resultam de estarmos bem connosco mesmos, para lá das normas sociais e culturais.

Este é um livro no qual são partilhadas reflexões sobre a beleza da solitude e a profunda satisfação que decorre de investirmos na nossa vida interior. Trata-se, assim, de uma viagem de autorreflexão que conduzirá o leitor à sua interioridade através de um processo de observação diligente e de um cuidado questionamento.

Ao explorar os temas da solidão, do amor-próprio e da liberdade exercida do interior para o exterior, a leitura de Honjok oferecer-lhe-á a oportunidade de aprender mais sobre o seu eu verdadeiro e sobre os seus desejos e necessidades.

«O termo honjok […] emergiu na Coreia do Sul como chavão contracultural em 2017, altura em que um elevado número de jovens coreanos começou a usá-lo como um hashtag identitário e alusivo às suas atividades. “Hon” é uma abreviatura de “honja”, que significa só; “Jok” significa tribo. Juntando ambos, “honjok” significa “tribo de uma só pessoa”».

Sinopse

O que significa realmente estar sozinho? Honjok significa, em coreano, «tribo de um». Esta palavra surgiu para designar um fenómeno crescente na Coreia: uma sociedade intensamente gregária assiste a um número cada vez maior de pessoas a escolher viver sozinhas, não constituir família nos moldes tradicionais e, basicamente… passar tempo consigo mesmas. 

No mundo hiperconectado em que vivemos, quanto tempo passamos realmente na nossa companhia? Mesmo sozinho em casa, estamos muitas vezes imersos em redes sociais ou distrações de natureza vária. Honjok é um convite a redescobrir o prazer da sua própria companhia e a desfrutar do silêncio e da tranquilidade que resultam de saber estar bem consigo mesmo.