Morte de um caixeiro viajante, encenação de Jorge Silva Melo do texto de Arthur Miller, tem estreia marcada no Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre, no dia 23 de abril, às 19h, no âmbito da Rede Eunice Ageas, projeto de circulação nacional de espetáculos produzidos e coproduzidos pelo Teatro Nacional D. Maria II.
Uma tragédia moderna do cidadão comum, que encontra na impotência do fracasso a derradeira violência, Morte de um caixeiro viajante foi escrita no imediato pós-guerra, em 1949, e é um sentido Requiem por uma sociedade que se baseia no triunfo individual, na competição e na exploração. Passada nos Estados Unidos da América, nos anos 1940, é um dos retratos mais magoados do Sonho Americano.
Com encenação de Jorge Silva Melo, Morte de um caixeiro viajante é uma produção dos Artistas Unidos em coprodução com o Teatro Nacional D. Maria II e o Teatro Nacional São João.
Depois da estreia em Portalegre, agendada para 23 de abril, o espetáculo será apresentado em Portimão, no dia 30 do mesmo mês e, posteriormente, no Cartaxo (a 4 de setembro) e em Bragança (a 16 de setembro), no âmbito da Rede Eunice Ageas.
Lançada em 2016, e amadrinhada pela atriz Eunice Muñoz, a Rede Eunice Ageas é um projeto do D. Maria II, desenvolvido em parceria com teatros municipais, com o objetivo de reforçar a oferta teatral de qualidade em locais onde esta é ocasional ou irregular. Desde 2019 que a rede conta com o apoio do Grupo Ageas Portugal, permitindo reforçar os propósitos desta iniciativa e todos os benefícios para os teatros parceiros. Atualmente, fazem parte da Rede Eunice Ageas quatro teatros municipais: Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre, Centro Cultural do Cartaxo, Teatro Municipal de Bragança e Teatro Municipal de Portimão.
Em agosto, será ainda a vez de Lisboa poder assistir a Morte de um caixeiro viajante, ao longo de duas semanas de apresentações, de 6 a 15 de agosto, integradas na programação de verão do Centro Cultural de Belém.