Esta semana dentre as várias estreias de cinema nas salas nacionais o "Cultura e não Só" destaca as seguintes:
Tron: Ares
Ares é um programa de computador altamente sofisticado criado com o intuito de romper a barreira entre o real e o virtual, inaugurando assim uma nova era na relação entre humanos e máquinas. Mas essa revolução sem precedentes revela também os perigos de uma inteligência que escapa ao controlo dos seus criadores.
Continuação da saga iniciada com “Tron” (1982) – um filme pioneiro na utilização de efeitos visuais gerados por computador –, e retomada em “Tron: Legacy” (2010), este novo capítulo é produzido pelos estúdios Disney e realizado por Joachim Rønning (“Kon Tiki - A Viagem Impossível”, “Piratas das Caraíbas: Homens Mortos Não Contam Histórias”, “Maléfica II: Mestre do Mal”). Com Jared Leto a assumir o papel principal (e também a produção), o elenco inclui também Greta Lee, Evan Peters, Gillian Anderson, Jodie Turner-Smith, Hasan Minhaj, Cameron Monaghan, Arturo Castro e Jeff Bridges, que regressa ao papel que interpretou nos dois filmes anteriores.
Acabou-se a Festa
Mehdi, um advogado recém-formado, vai passar uns dias com Garance, a namorada, na luxuosa casa de férias dos pais dela, situada no Sul de França. Mas o lugar, que prometia descanso, transforma-se num campo de batalha quando Tony e Nadine Azizi, caseiros com anos de serviço, reivindicam o direito de viver na casa ao mesmo nível que os patrões.
Recebendo há muito um salário baixo e não declarado, lançam um ultimato: ou vivem todos em comunidade ou denunciam a situação às finanças. Proveniente de um meio modesto e capaz de compreender a situação dos dois empregados, Mehdi tenta, por todos os meios, intermediar a situação. Mas, à medida que o conflito se intensifica, alcançar um acordo torna-se cada vez mais improvável.
Uma comédia realizada por Antony Cordier, a partir de um argumento escrito em colaboração com Jean-Alain Laban e Steven Mitz. Os papéis principais estão a cargo de Laurent Lafitte, Élodie Bouchez, Laure Calamy e Ramzy Bedia.
The Salt Path - O Caminho do Amor
Após um problema legal que os levou a perder a casa, Raynor e Moth Winn (interpretados por Gillian Anderson e Jason Isaacs) deparam-se com o diagnóstico de uma doença neurodegenerativa crónica em Moth. Num momento terrível, sem segurança material numa fase da vida em que esperavam estabilidade, decidem empreender uma travessia de mais de mil quilómetros ao longo do Caminho da Costa Sudoeste, um trilho exigente que acompanha a costa de Inglaterra. Esse percurso leva-os por paisagens agrestes, intempéries implacáveis e dias de grande escassez, mas também lhes revela a força regeneradora da natureza e a generosidade humana, expressa em inesperados gestos de bondade por parte de pessoas com quem se vão cruzando.
Estreado no Festival de Cinema de Toronto, é uma adaptação do livro de memórias da britânica Raynor Winn (n. 1962). Com argumento de Rebecca Lenkiewicz e realização de Marianne Elliott, este drama fala-nos de resiliência, de amor e do que é de facto essencial para uma vida com sentido.