Através da sensibilidade e espírito criativo de uma criança, Rui Zink e Paula Delecave desconstroem o Alzheimer e oferecem aos mais novos pistas sobre como lidar com a perda.
Das memórias de infância de Rui Zink às fotografias e desenhos que preencheram as brincadeiras de menina de Paula Delecave, O avô tem uma borracha na cabeça é um elogio à admiração e ao amor que existem na relação entre uma criança e os seus avós.
A Porto Editora faz chegar às livrarias de todo o país O avô tem uma borracha na cabeça. Com texto de Rui Zink e ilustrações de Paula Delecave, esta é a história de um avô que vai perdendo as memórias e do neto inventor que se dedica a encontrar uma solução para esse problema.
Rotulada de "Doença do Século" e presente na vida de cerca de duzentas mil famílias em Portugal, a Doença de Alzheimer, entre outro tipo de demência, é complexa e incurável. Além de afectar profundamente a vida dos doentes e dos seus familiares, provoca algo difícil de explicar aos mais novos: a perda de memória.
Foi precisamente nas memórias e nos arquivos, pessoais e familiares, que Rui Zink e Paula Delecave se inspiraram para, de forma elegante e esperançosa, mostrarem às crianças, mas também aos adultos, que o amor supera o esquecimento, ou, nas palavras do autor: "esta pessoa a quem quero muito já nem sempre se lembra de mim, mas eu ainda me lembro dela".
Com um texto simultaneamente poético e acessível aos pequenos leitores e um conjunto de ilustrações e colagens capazes de atrair miúdos e serem coleccionadas por graúdos, O avô tem uma borracha na cabeça é um elogio ao amor entre netos e avós e um exemplo de que a ficção é um veículo de excelência para compreender a realidade.
Sinopse
O que fazer quando alguém de quem gostamos nos começa a esquecer?
Esta é a história da amizade entre um avô que lentamente vai perdendo as memórias e o neto inventor que se dedica a descobrir uma cura.
Através da sensibilidade de uma criança, chega-nos a lição mais importante: o amor é mais forte do que o esquecimento.