segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Casino Estoril com novo ciclo dedicado ao fado em Novembro


Com uma significativa afluência de público, o ciclo de noites de fado continua em destaque, às Quartas-Feiras, pelas 22 horas, no Lounge D do Casino Estoril. São diferentes gerações de intérpretes que sobem ao palco para apresentar composições bem conhecidas da “canção nacional”. A entrada é livre.

Teresa Tapadas
Iniciou a sua carreira em 1994, tendo, no ano seguinte, no Entroncamento, vencido o “Prémio Voz da Revelação do Jockey Bar. Em 1996, foi finalista do programa “Lugar aos Noivos”, da Rádio Voz de Lisboa. Em 1999, gravou um tema para um CD de Dulce Pontes, e participou no CD “Canções Proibidas: O Cancioneiro do Niassa”. Em 2000, recebeu da Casa da Imprensa e do Jornal de Notícias o prémio de “Voz Revelação do Fado”. Já com um percurso consolidado, Teresa Tapadas editou, em 2012, o álbum de originais “Traços do Fado” e lançou, mais recentemente, o seu terceiro álbum que traz ao público a versão ao vivo do espectáculo que protagonizou, em 2014, no CCB.

António Pinto Basto 
Foi muito jovem que António Pinto Basto demonstrou o gosto pela música, tendo iniciado a sua carreira ainda na década de 1970. Foi reconhecido, em 1988, junto do grande público com o álbum “Rosa Branca”. Seguiu se, em 1989, “Maria” que repetiu o sucesso de vendas. O artista granjeou um sucesso tal que, após três discos, a Polygram decidiu, em 1993, editar a compilação “Os Grandes Sucessos de António Pinto Basto”. Desde 2004 que António Pinto Basto integra o projecto “Quatro Cantos”. Ao lado de Maria Armanda, Teresa Tapadas e José da Câmara, o fadista interpreta grandes êxitos da história do Fado que foram já registados nos CDs e DVDs: “5 Décadas de Fado”, em 2004, e “Do Presente ao Passado no Fado”, em 2006.

Teresa Brum 
Mestre em Psicologia Clínica por formação, cantora por vocação, fadista por paixão, vencedora por natureza. Teresa Brum vive em Lisboa, e desde cedo começa a sua educação musical revelando dotes vocais únicos. Com o Fado por paixão, Teresa Brum canta em diversas casas de Fado apenas por puro prazer e amor à Arte. A artista tomou a decisão, em 2012, de iniciar uma carreira profissional.

Zé Maria Souto Moura
Zé Maria Souto Moura, fadista-arquitecto é também sobrinho da fadista Teresa Siqueira e como tal primo de Carminho. É considerado um dos mais talentosos e inovadores cantores de fado da sua geração. O seu Fado é de índole marcadamente tradicional. Reparte, hoje em dia, a sua vida entre o gabinete de arquitectura e a actuação nas mais prestigiadas casas de Fado da capital como, por exemplo, a “Mesa de Frades” e a “Casa da Mariquinhas” ou o “Cascais em Fado”, em Cascais.

Rodrigo
Rodrigo Ferreira Inácio nasceu, em Lisboa, em 1941. É autor de um reportório vasto com mais de 30 LP gravados, com um estilo bastante original, muito estilado, no jargão fadista. Apesar de fado ser uma paixão antiga, Rodrigo profissionalizou-se como intérprete já depois dos 30 anos, quando a projeção do seu nome o tornou inevitável. O primeiro contacto do fadista com a música deu-se num conjunto chamado “Os Cinco Réis”, que interpretava versões portuguesas de canções latino-americanas. Nos anos seguintes passou por França, Alemanha, Itália e Bélgica. Do seu repertório destacam-se os êxitos “Cais do Sodré”, letra de Paco Bandeira; “Gente do Mar” e “Eu Sou Povo e Canto Esperança”, de João Dias; e “Coentros e Rabanetes”, de Jorge Atayde.

Tânia Oleiro
Tânia Oleiro recorda na infância o fado cantado pela sua mãe o que a levou a apaixonar-se, desde muito cedo, por este género musical. Com apenas 10 anos, iniciou o seu percurso fadista ao participar e vencer a Grande Noite do Fado de Setúbal. Participou, posteriormente, em noites de fado e diversos concursos de fado amador, dos quais foi vencedora do 1º Concurso de Fado da Cidade de Odivelas e do 1º Encontro de Fado de Almada, em 2002. Concluiu, nesse mesmo ano, a sua formação académica abrindo-se então novos caminhos, sempre com o sonho de poder conciliar a profissão de professora com a de fadista.