No segundo debate deste ciclo, que terá lugar no Auditório Cardeal Medeiros, Edifício da Biblioteca João Paulo II da Universidade Católica, participam Steffen Kampeter, ex-Secretário de Estado do Ministério das Finanças alemão de Wolfgang Schäuble e atualmente Diretor Geral da BDA (Bundesvereinigung der Deutschen Arbeitgeberverbände/Associação Federal das Associações de Empregadores Alemães), João Moreira Rato, ex-Presidente da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública e Paulo Trigo Pereira, Presidente da Comissão de Orçamento e Finanças e Modernização Administrativa do Parlamento Português.
A moderação do debate estará a cargo de Leo Wieland, antigo correspondente para Portugal e Espanha da FAZ – Frankfurter Allgemeine Zeitung, um dos grandes jornais diários na Alemanha e Ricardo Ferreira Reis, Professor da Universidade Católica Portuguesa.
A Alemanha destacou-se nos últimos anos por não ter aderido a novo endividamento estatal e assim não apresentar um deficit orçamental. Durante vários anos, Portugal apresentou défices orçamentais elevados que acabariam por levar o país à crise. Ultimamente têm-se verificado enormes progressos no sentido de manter um défice orçamental reduzido, estimando o governo para este ano um défice de apenas 1,5% do PIB. Quais os motivos que levam um país a optar por uma política de poupança e de disciplina financeira? Quais as razões, as suas vantagens e os seus perigos?
O ciclo de debates Quo vadis, Europa? reúne economistas e (ex-)políticos alemães e portugueses para discutir este tema polémico sob a perspetiva de ambos os países.
Sobre o ciclo Quo Vadis, Europa?
Quo Vadis, Europa? é uma iniciativa da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã, em parceria com o Goethe-Institut Portugal, a Associação São Bartolomeu dos Alemães em Lisboa e o Centro de Estudos de Comunicação e Cultura da Universidade Católica Portuguesa, que visa incitar à reflexão sobre várias questões críticas ao futuro da Europa, ao seu dever e à sua constante necessidade de transformação numa sociedade cada vez mais livre, tolerante e que abraça a diversidade e a igualdade como valores máximos da sua existência enquanto território geográfico e civilizacional. No centro destes debates está o confronto de ideias entre intelectuais portugueses e intelectuais de expressão alemã, que tem como finalidade promover a compreensão de perspetivas distintas sobre um mesmo tema e fomentar o desenvolvimento de perspetivas comuns.