sexta-feira, 21 de abril de 2023

Pedro Branco ao vivo no Auditório Liceu Camões



Amanhã, dia 22 de Abril, pelas 21h30, o auditório do Liceu Camões, em Lisboa, irá acolher o concerto de apresentação do álbum "Amor", o novo álbum de Pedro Branco, filho de José Mário Branco.

Será, certamente, uma oportunidade única de celebrar o amor numa viagem musical, pintada pelas letras de Pedro Branco.

No palco, com a responsabilidade artística de Gonçalo Alegre, Pedro Branco interpretará várias canções que pretendem homenagear a mulher e o amor.... Canções que falam do amor em todas as suas formas, as quais servirão para expressar aquilo que as palavras por vezes não conseguem ou têm mais dificuldade em transpor.

A acompanhar Pedro Branco neste concerto estarão Gonçalo Alegre, no contrabaixo, baixo elétrico e coros, Kent Queener, no piano, Catarina Anacleto, no violoncelo, Nuno Reis, nos trompetes, Rui Meira, na guitarra e charango, Iuri Oliveira, na percussão e Leonor Esteves, na guitarra elétrica.
O concerto contará ainda com a presença de diversos convidados especiais, como sejam Luísa Gonçalves, no piano, e Marta Plantier, Rita Dias, Rita Rocha, Filipa Pais e Eliana Rosa, nas vozes.
No dia 22 de Abril, às 21h30, o auditório do Liceu Camões promete ser o melhor lugar para um sentimento tão grande como é o amor.

O amor é, sem sombra de dúvidas, o tema mais recorrente da música popular, explorado em todas as suas vertentes. Por esse motivo, não causa estranheza que Pedro Branco o tenha escolhido como título, mote e fio condutor para o seu novo trabalho discográfico, até porque, para o músico, “cantar o amor é, para além de tudo, como respirar”.

“Amor” foi gravado entre outubro de 2021 e abril de 2022, na casa de montanha, refúgio de José Mário Branco, pai de Pedro Branco – a Casa do Plátano –, em plena serra de Montejunto, onde o sossego, a altitude da serra, as folhas caídas e a sombra do plátano, que lhe dá hoje nome, ativam uma energia mágica, única e contagiante, que conferem ao presente trabalho um enorme simbolismo sentimental. Ali foi montado o estúdio que durante 1 semana foi recebendo todos os participantes, que se deixaram encantar por todo aquele clima.



Para dar voz a “Amor”, Pedro Branco convidou quinze cantoras, com as quais, de algum modo, se identifica, e que se adequam, cada uma a seu modo, às diferentes canções deste trabalho. São quinze vozes, quinze personalidades absolutamente díspares, tanto na geografia musical, como em termos geracionais, que ilustram este “Amor”: Capicua, Ana Bacalhau, Amélia Muge, Luanda Cozetti, Filipa Pais, Sopa de Pedra, Rita Dias, Ana Sofia Paiva, Marta Plantier, Catarina Wallenstein, Eliana Rosa, Maria Anadon, Cláudia Andrade, Uxía e Rita Matos Rocha. Um naipe de vozes absolutamente notável, sem o qual “Amor” não teria sido possível de concretizar. Para o tratamento musical, Pedro Branco contou novamente com a colaboração de Gonçalo Alegre, que desta vez assumiu quase todos os arranjos do disco, bem como a sua produção.
De referir, ainda, que o último tema deste disco é também o seu único dueto masculino. Este tem arranjo de Marco Oliveira, intitula-se “Sempre Refeito”, e é interpretado por Pedro Branco e seu filho Diogo Branco, reforçando, dum modo extremamente pessoal e intimista, a enorme carga emocional que percorre todo este trabalho.

Pedro Branco dedica “Amor” aos homens e às mulheres que ao passar pela sua vida deixa(ra)m o seu lugar bem marcado. E que agora se perpetua assim. Para contar ao mundo que podemos ser mais bonitos.

Pedro Branco nasceu em Paris, em 1965, dado que o seu pai, José Mário Branco, estava exilado em França, desde 1962. A infância foi passada entre França e Portugal, aonde regressou em 1974, para o Porto. Em 1980 muda-se definitivamente para Lisboa, para viver com o pai. Nesse tempo abraçou dois projetos, que se revelaram fundamentais na sua formação: a Oficina de Drama (na Comuna) e o Bombo da Festa, grupo de música popular portuguesa que fundou e no seio do qual foi explorando as suas capacidades musicais.

Ao longo dos tempos, foi atuando, a solo ou em parcerias, em vários espetáculos de música portuguesa, com José Mário Branco, Francisco Fanhais, Carlos Alberto Moniz, ou Jorge Palma, entre muitos outros. Em 2018 edita o disco “Contigo”.

Durante o ano de 2020, com Alexandre Honrado, compõe e produz, para o projeto infantil “Contos de casa”, que viria a integrar o Plano Nacional de Leitura. Desde 2021, integra o projeto “Partes”, com Rui Gato, Ricardo Romano e André Pereira. Está neste momento envolvido em muitos outros projetos, ligados à música, ao teatro e à escrita.