Lê-se como um thriller psicológico e assinala a entrada da norte-americana Katie Kitamura no catálogo da Quetzal, com o romance Intimidades. Uma mulher, cujo nome desconhecemos, vai trabalhar como intérprete para o Tribunal Internacional de Haia, e ao longo da história vai ser testada a maneira como vive as questões do poder, do amor e da violência. Chega esta semana às livrarias, com tradução de Tânia Ganho.
A protagonista de Intimidades é uma mulher de muitas línguas e identidades. Assim que se instala, vê-se envolvida numa teia de dramas pessoais: descobre que o amante, embora separado da mulher, está ainda enredado nas malhas do casamento; que a sua única amiga testemunhou um ato de violência, acontecimento que se transforma em obsessão; finalmente, é arrastada para uma situação política explosiva ao trabalhar no julgamento de um antigo presidente acusado de crimes de guerra.
Tanto na intimidade como na vida profissional, a voragem de dúvida e dor, a par da busca pela verdade, acaba por levá-la a uma certa libertação e à descoberta do sentido que busca para a sua existência.
Sobre a Autora
Katie Kitamura nasceu na Califórnia em 1979. É licenciada pela Universidade de Princeton e doutorada em Literatura pelo London Consortium. Escreve regularmente para os jornais The Guardian, The New
York Times e para a revista Wired. É autora de cinco livros de ficção e não-ficção, dois deles finalistas do
New York Public Library Young Lions Fiction Award. O seu romance anterior, A Separation, foi escolhido como livro do ano pelo New York Times e pelo PBS NewsHour/New York Times Book Club e
aclamado tanto pelos seus pares como pela crítica, estando a ser adaptado ao cinema.