sexta-feira, 28 de abril de 2023

Stanley Jordan fará dois concertos em Portugal em maio



Um dos maiores guitarristas da história da música irá apresentar-se em Portugal. O icónico Stanley Jordan tem concertos marcados para Lisboa, no dia 7 de maio (Teatro Tivoli) e no Porto, no dia 14 (Casa da Música). A produção é da Backstage Productions.

Em quase quarenta anos de carreira, Stanley Jordan levou a sua forma única de tocar com o chamado 'touch technique' com oito dedos a muitas partes do mundo, porém Portugal é um dos sítios em que o músico afirma mais se identificar.

“Portugal tornou-se um dos meus lugares favoritos para tocar porque eu realmente amo a forma como as pessoas ouvem música no país. A melhor maneira que posso explicar é que os portugueses ouvem de maneira holística. Eles apreciam as passagens musicais intrincadas e complexas e, ao mesmo tempo, ressoam com as partes emocionais profundas. Eu posso me relacionar com isso porque eu sou da mesma maneira. Então isso facilita para mim como músico porque é o meu público ideal”, explicou o músico de 63 anos.

Pianista com formação clássica, Jordan sempre buscou maior liberdade para tocar a  sua guitarra. O artista aplicou os princípios do piano para fazer isso. A técnica de toque de Jordan permite ao guitarrista conseguir melodias e acordes simultaneamente. E ainda tocar ao mesmo tempo duas guitarras diferentes, ou até em uma guitarra e em um piano. 

Jordan gosta e conhece a música portuguesa e acompanha bastante o trabalho de uma grande cantora lusitana, a qual não poupa elogios.

“Uma artista que eu particularmente gosto é a Mariza. Ela traz uma nova voz para uma tradição antiga e bonita. A sua voz é poderosa e dramática, mas ao mesmo tempo sente-se a ternura e a saudade que fizeram do fado um estilo musical duradouro. É incrível pensar que o fado é popular há dois séculos! E pelo jeito que a Mariza canta dá até para ouvir a antiga influência árabe. É como um blues do Oriente Médio com um toque moderno”, afirma Jordan.

STANLEY JORDAN EM PORTUGAL

Lisboa - Teatro Tivoli
Quando: 7 de maio, às 21 horas
Morada:  Av. da Liberdade, 182
Bilhetes: Entre 15€ e 35€ 
Link para bilhetes: https://bit.ly/3Zk9bgV

Porto - Casa da Música - Sala Suggia
Quando: 14 de maio, às 21 horas
Morada: Av. da Boavista, 604-610
Bilhetes: Entre 15€ e 35€, 
Link para bilhetes: http://bit.ly/3kpjdyg

Insistir em ser feliz



Não só é possível desenvolver a felicidade, como é possível fazê-lo rapidamente, são estas as palavras do Dr. Daniel G. Amen, no livro «Um Cérebro Mais Feliz».

A felicidade não é um privilégio, mas sim algo que todos podemos alcançar. Mas porquê tanta preocupação com a felicidade? Porque se as pessoas forem felizes no seu dia a dia, serão física e mentalmente saudáveis a longo prazo. A felicidade está associada a frequências cardíacas menos aceleradas, níveis de pressão arterial mais baixos, para além de menos infeções e menos dores.​

O Dr. Daniel G. Amen desafia o leitor a descobrir qual é o seu tipo de cérebro e como ser mais feliz tendo em conta as suas características, otimizando a atividade cerebral. Paralelamente, é necessário fazer a pergunta «Isto é bom para o meu cérebro?», ou seja, não é produtivo otimizar o software se o hardware não estiver a funcionar corretamente. Assim, devemos prever ou tratar os principais fatores de risco que nos roubam a saúde cerebral. 

Disponível nas livrarias no dia 4 de maio, publicado pela Pergaminho.

Sobre o Autor

O Dr. Daniel Amen é neurocientista clínico, psiquiatra e diretor da Amen Clinic. É especialista em Alzheimer, distúrbio do défice da atenção e imagiologia cerebral. É um conferencista de renome internacional e autor de diversos bestsellers.

Dupla sessão de “Shrek, O Musical” no Casino Estoril a 7 de Maio



O Salão Preto e Prata do Casino Estoril acolhe, no próximo dia 7 de Maio, às 11h00 e às 15h30, “Shrek, O Musical”, uma produção da Yellow Star Company. Trata-se de uma dupla sessão de representações do mais divertido, animado e esverdeado espectáculo infantil, cantado ao vivo.

Shrek é um ogre que vive feliz e sozinho num pântano de Tão Tão Longe. O seu sossego é ameaçado quando o governante local, Lord Farquaad, despeja no lugar todas as criaturas mágicas do seu reino. Para se livrar delas, o ogre faz um acordo com Farquaad: vai buscar a “peça” que tornaria completo o reino de Lord. Essa peça é Fiona, uma princesa politicamente incorreta que vive aprisionada num castelo vigiado por um dragão.

Mas, em busca de uma solução, Shrek e o seu amigo Burro partem para a missão de libertá-la. E conseguem. Contudo, Shrek apaixona-se por Fiona, passando a lutar pela conquista do seu coração.



1ª edição de Hands on Azores



Compreender a relevância contemporânea das Artes e Ofícios tradicionais, discutir a sua viabilidade comercial e internacional, compreender os desafios que os artesãos enfrentam assim como as empresas, e criar pontes de ligação sólidas e prolíficas entre eles.

São estes os principais objetivos da 1.ª edição de Hands on Azores, nova iniciativa desenvolvida pelo Centro de Artesanato e Design dos Açores (CADA) que, em 2023, tem prevista a realização de um Fórum internacional de discussão e partilha de saberes, assim como uma Missão Empresarial que surge da necessidade de possibilitar novas experiências e contacto entre a indústria e a comunidade artesanal do setor têxtil açoriano.

O Fórum conta com a curadoria da dupla de designers Kathi Stertzig e Álbio Nascimento da Origem Comum, plataforma de trabalho e de investigação que preserva práticas ancestrais, recupera e cria novos modelos, autores da Estratégia Nacional para as Artes e Ofícios Tradicionais - Saber Fazer. A proposta é levar a São Miguel alguns dos nomes maiores do saber-fazer nacional e internacional, da moda e do design actuais para, a partir das artes têxteis, debater os desafios contemporâneos que se colocam a todo o setor das Artes e Ofícios.

Dias 2 e 3 de junho, são três os painéis de convidados nacionais e internacionais que apresentam um panorama vasto e interdisciplinar de experiências que vão da investigação à educação, passando pelo turismo, e que pretendem provar que o saber fazer artesanal pode estar no centro das atividades culturais e económicas. Destaca-se desde já a presença de Martín Azúa (ESP), Renato Imbroisi (BR), Guida Fonseca (PT), Helena Loermans (Portugal) e Josiane Masson da Artesol (Brasil), entre muitos outros convidados.

Pretende-se ainda que o encontro seja também entre todas e todos que nele queiram participar, nomeadamente artesãs e artesãos, designers e agentes das indústrias criativas, profissionais, investigadores e especialistas ligados ao setor das artes e ofícios e da moda e entidades, instituições e técnicos das áreas da cultura, do património e do turismo. As inscrições estão abertas e podem ser feitas através do seguinte formulário: LINK.

Nas palavras da curadoria assegurada por Kathi Stertzig e Álbio Nascimento, "o Arquipélago dos Açores é uma placa giratória no meio do oceano propícia ao pensamento, à reflexão, ao debate e à reconexão. A sua geografia, paisagem e matérias-primas únicas aliadas ao trabalho institucional exemplar preservaram muito das práticas antigas, que garantem continuamente a atualização das artes e ofícios regionais. A região autónoma tem um dos mais organizados e completos recenseamentos de artesãos e Unidades Produtivas Artesanais (UPAs) do território nacional, com uma organização governamental exclusivamente dedicada a apoiar e dinamizar o setor. Estas são as condições ideais para realizar o encontro de partilha e debate que se pretende com o Fórum Hands On Azores. Um espaço onde a troca de saberes e experiências proporcione novas perspetivas sobre a contribuição das artes e ofícios tradicionais para o mundo actual."

Já decorrida entre 16 e 25 de abril, a Missão Empresarial teve como principal objetivo dar a conhecer a marcas internacionais do setor da moda as técnicas ancestrais e os produtos de UPAs com produtos certificados pela marca Artesanato dos Açores.
Coordenada pela designer Joana Duarte, criadora da marca portuguesa Béhen, a missão recebeu elementos das equipas criativas das marcas Colville (IT), Shrimps (UK) e Casa MariCruz (ESP), numa visita exploratória em que conheceram as várias UPAs locais, desenvolvendo um trabalho mais próximo com a Cooperativa de Artesanato Senhora da Encarnação da Ribeira Do Nabo (São Jorge), a Fábrica de Bordados de João Pereira e Filhos (Terceira) e a Casa de Trabalho de Nordeste (São Miguel).

Enquanto serviço executivo do Governo dos Açores responsável pela implementação das políticas regionais na área do desenvolvimento e valorização do artesanato, o Centro de Artesanato e Design dos Açores pretende que o Hands on Azores gere diálogo sobre questões estruturantes e transversais a todas as artes e ofícios tradicionais e uma reflexão profunda sobre propostas sustentáveis para dar continuidade a este bem-comum.

Hands on Azores integra o MODAMAC – projeto criado no âmbito do Programa Operacional de Cooperação Territorial Interreg Mac 2014-2020 – e é promovido pela Secretaria Regional da Juventude, Qualificação Profissional e Emprego através do Centro de Artesanato e Design dos Açores.

Dias 2 e 3 de junho, Hands on Azores, Fórum Artes e Ofícios em Ponta Delgada, para "pensar o fazer".

Bianca Barros edita hoje o terceiro single: “Labirinto”



Depois do sucesso radiofónico Antes da Noite Acabar, Bianca Barros apresenta hoje um novo single intitulado Labirinto.

Com letra e música da própria Bianca, Labirinto reflecte o sentimento de confusão depois de uma história de amor que fica inacabada. Esta canção fala sobre querer sair de um “jogo” criado por uma pessoa que “dá sinais de querer continuar numa relação, mas não admite e resolve afastar-se por não saber gerir a situação”, nas palavras da autora.

Bianca Barros está a dar os primeiros passos como cantautora, mas a sua ligação à música começou ainda na infância. Com centenas de milhares de streams e visualizações em apenas duas canções lançadas e a música Antes da Noite Acabar a atingir lugares cimeiros nos tops da RFM, da Rádio Comercial e do Shazam, a artista edita agora Labirinto, com produção de João André.

Concerto "Glenn Hughes performs Deep Purple" no Casino Estoril



O Salão Preto e Prata do Casino Estoril acolhe, no próximo dia 10 de Maio, pelas 21 horas, o concerto "Glenn Hughes performs Deep Purple". Glenn Hughes o cantor e baixista dos Deep Purple nos míticos álbuns “Burn”, “Stormbringer”, “Come Taste the Band” apresenta grandes sucessos do grupo como “Stormbringer” ou “Smoke on the Water”.

Glenn Hughes, antigo baixista e cantor dos Deep Purple, conhecido por milhões de pessoas como a 'Voz do Rock' e alvo de homenagem ao ter integrado o Rock and Roll Hall of Fame, que também foi o último cantor do supergrupo de The Dead Daisies, prepara-se para apresentar em Portugal o espectáculo “Glenn Hughes Performs Classic Deep Purple Live - Celebrando o 50º Aniversário do álbum Burn”.  

Com uma carreira ímpar, Glenn Hughes promete interpretar o lendário álbum de rock "Burn" dos Deep Purple, assim como outras canções de Deep Purple MKIII e MKIV. A banda que acompanhará Glenn Hughes inclui Soren Andersen (guitarra), Ash Sheehan (bateria) e Bob Fridzema (teclados).

"Foi há 50 anos, no Verão de 1973, que o álbum “Burn” dos Deep Purple foi escrito no castelo de Clearwell, em Gloucestershire, Reino Unido”, recorda Hughes. "Foi gravado depois em Outubro em Montreux, Suíça". Continua Hughes, "Tornámo-nos todos um neste castelo centenário no interior do Reino Unido, parecia que os Deep eram uma nova banda, com David (Coverdale) e eu como novos membros, mal podíamos esperar para começar a trabalhar numa nova canção. A atmosfera era eléctrica, num ambiente tão espantoso".

"Todas as canções em “Burn” foram escritas na cripta/centro, por baixo da grande sala. Trabalhávamos todos os dias numa nova canção, e estávamos no fluxo. Musicalmente, tocávamos, e trabalhávamos ideias, e David e eu criávamos melodias vocais que mais tarde teriam letra. Lembro-me como se fosse ontem". "Como podiam imaginar, Ritchie Blackmore estava em modo de brincadeira, Jon tinha-me avisado, e uma noite armadilhou o meu quarto com um altifalante que estava escondido, e tinha vozes fantasmagóricas à minha cabeceira".

"A faixa título foi a última canção a ser escrita. Voltámos do bar, e descemos à cripta, e a magia aconteceu. Está na hora de celebrar “Burn”, e estou realmente ansioso por reencontrar os fãs", conclui Glenn Hughes.

quinta-feira, 27 de abril de 2023

Peddy-paper “Pela Calçada” – Baixa Pombalina (Gratuito) – Inscrições abertas



Até 12 de maio de 2023 decorrem as inscrições para o Peddy-paper “Pela Calçada” - Baixa Pombalina, destinado a maiores de 18 anos, que se realiza a 21 de maio, entre as 9h30 e as 13h00.  

Apenas para as famílias está ainda agendado o Peddy-paper “Pela Calçada” Famílias – Baixa Pombalina, cujas inscrições também já estão a decorrer e que se realiza no dia 25 de junho, entre as 9h30 e as 12h30.  

Em ambas as datas o início será no Rossio, onde se realizará a receção aos participantes. A iniciativa é organizada pela Escola de Calceteiros da Câmara Municipal de Lisboa e tem como objetivo divulgar a calçada artística portuguesa, existente em alguns locais da baixa lisboeta, bem como alguns dos seus motivos.  

Para participar basta enviar um e-mail com o nome completo, o telefone e a idade. 

E-mail: escoladecalceteiros@cm-lisboa.pt

Bordalo II foi o primeiro convidado do novo ciclo de Conversas com Energia no Maat



A Fundação EDP associa-se, novamente, às entidades gestoras de resíduos ERP Portugal e Novo Verde para mais um ciclo de “Conversas com Energia”, um projeto que promove o conhecimento e o diálogo sobre os desafios da emergência climática, energia e sustentabilidade, junto de crianças e jovens de diferentes contextos.

A primeira sessão foi no passado dia 20 de abril, com a presença de Bordalo II, reconhecido artista português que desenvolve as suas obras dando uso a lixo e a desperdícios para alertar para a produção e consumos excessivos e para o consequente impacto desse consumo no planeta. Alunos de mestrado da Escola Superior de Educação (ESELx) do Instituto Politécnico de Lisboa foram os convidados desta conversa de abertura, na Central Tejo.

Esta terceira edição do programa Conversas com Energia decorre no âmbito da exposição “Plástico: Reconstruir o Nosso Mundo”, patente no maat – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, em co-produção com o Vitra Design Museum, e o V&A Dundee, e com o apoio da ERP Portugal e da Novo Verde.

Dividida em três secções, a exposição explora 150 anos de história do plástico, traçando a ascensão deste material controverso e sedutor.

Para Vera Pinto Pereira, presidente da Fundação EDP “a educação continua a ser um dos pilares da estratégia global de impacto social do grupo EDP”. Nesse sentido, acrescenta, “através de iniciativas como Conversas com Energia, a Fundação EDP pretende criar ferramentas que permitam às gerações mais jovens pensar a sustentabilidade e a transição energética justa, temas-chave do programa EDP Y.E.S - You Empower Society”. A presidente da Fundação EDP refere ainda que, “nesta nova ronda de conversas, a Fundação EDP continua a contar com a colaboração de várias personalidades, que partilham a sua experiência, conhecimento e visão do futuro com os mais jovens, promovendo com eles um importante debate e reflexão sobre o mundo em que vivem e que estão a construir. Trata-se de promover conhecimento e diálogo, desafiando a pensar sobre o papel que cada um, individualmente e em sociedade, pode desempenhar, tendo em vista a construção de um futuro mais sustentável.”

Para Ricardo Neto, Presidente da ERP Portugal e da Novo Verde: “é com enorme satisfação que a Novo Verde e a ERP Portugal dão continuidade ao apoio às Conversas com Energia, um programa disruptivo, que coloca as gerações mais novas em debate e diálogo com especialistas, sobre temas tão prementes. Esperamos que, não só os jovens que participam neste novo ciclo de conversas, como todo o público que visita a exposição, adquiram uma maior consciência e literacia ambiental, motivando-os a assumir hábitos que reduzam o impacte ambiental no nosso planeta.”

Esta edição do ciclo “Conversas com Energia” irá decorrer de abril a junho, e contará com a presença de personalidades ligadas aos temas da emergência climática e sustentabilidade. As duas edições anteriores do programa “Conversas com Energia” decorreram em 2022, e juntaram mais de 250 alunos, de diversos agrupamentos de escolas e graus de ensino, contribuindo para o aumento da literacia ambiental em território nacional.

Ópera Aida de Giuseppe Verdi no Casino Estoril



O Salão Preto e Prata do Casino Estoril recebe, no próximo dia 11 de Maio, pelas 21 horas, a ópera Aida, uma das mais famosas obras do compositor italiano Giuseppe Verdi.

Considerada uma das maiores criações operáticas de todos os tempos, a grandiosa ópera Aida, de quatro actos e oito cenas, explora o drama da guerra na vida e no amor, no Egito antigo, no tempo dos faraós, quando os egípcios invadiram a Etiópia. Um drama do amor entre uma escrava etíope chamada Aida, mas de origem nobre (e escravizada no reino faraónico) e um general egípcio chamado Radamés, comandante das forças de ocupação do país da escrava (Etiópia).

Ao saber que a sua filha, a bela princesa etíope Aida, foi capturada pelos egípcios e ficou prisioneira e escrava da princesa egípcia Amneris, ambas apaixonadas por Ramadés, Amonasro, o rei da Etiópia (pai de Aida) organiza as tropas numa tentativa derradeira para a libertar. Mas, embora o jovem guerreiro da armada egípcia, corresponda à paixão de Aida, sonha regressar a este seu amor secreto coroado de louros da luta contra os etíopes.  No meio desta paixão, surge ainda a sua condenação pelo pai de Aida, que exige também vingança pela prisão e escravatura da filha.

Aida é uma ópera de carácter épico, com um grande aparato cénico, com coros, ballets, grandes cenários e atos longos. Tem um carácter exótico, cenicamente grandiosa, e de grandes efeitos, plena de dramatismo e intensidade narrativa, e de uma grande modernidade em termos de mensagem.

Cantado em italiano, com um final surpreendente, este é um espectáculo que merece ser apreciado ao vivo no Salão Preto e Prata do Casino Estoril.

Echo & The Bunnymen em Lisboa



Uma das bandas mais icónicas do pós-punk está de volta a Portugal com um concerto na Aula Magna (Lisboa) a 27 de setembro, que celebra 40 anos de músicas mágicas (“Celebrating 40 Years of Magical Songs”).
 
Echo & The Bunnymen é um daqueles nomes que marcaram toda uma geração de ouvintes, fãs e da própria cena musical da década de 80, sendo até hoje considerados uma das mais populares bandas de pós-punk daquela altura. Ao longo dos anos, foram acumulando vários sucessos intemporais, como "The Killing Moon", "Lips Like Sugar", "Bring on the Dancing Horses" ou "The Cutter". Dia 27 de setembro, estarão em Lisboa para relembrar esses e muitos outros temas grandiosos, num concerto na Aula Magna. 
 
O espetáculo vem integrado na digressão “Celebrating 40 Years of Magical Songs” que, como o próprio nome indica, vai revisitar clássicos dos britânicos Ian McColloch e Will Sergeant, passeando por álbuns como Heaven Up Here (1981), Porcupine (1983) ou Ocean Rain (1984). Recorde-se que mais recentemente a música de Echo & The Bunnymen voltou a figurar nas playlists de todo o mundo após “Nocturnal Me” ter entrado na banda sonora da série de sucesso Stranger Things.

Os bilhetes para o concerto encontram-se à venda em houseoffun.pt e ticketline.pt.

Entrevista - Elenco da peça de teatro "Call Center"



“Call Center” é uma peça de 5 jovens actores portugueses que aborda a realidade do trabalho precário, do dilema enfrentado por vários profissionais entre seguir o sonho ou mudar para uma profissão que garante um salário fixo ao final do mês.

Os actores estudaram na academia Mundo das Artes, no terceiro ano fizeram um projecto final e a ideia de se juntarem surgiu do Duarte Mocho e da Inês Barros no final do curso, a vontade fazerem um projecto depois do curso.

Entre conversas e o alinhar de agulhas surge “Call Center” nas suas vidas e em Setembro de 2022 já estavam a colocar “mãos à obra", um aproximar de forma natural que Bárbara Rosa afirma terem beneficiado “do facto de estar no sítio certo à hora certa” e de terem um percurso “muito orgânico”. O "Cultura e Não Só" (CNS) esteve à conversa com o elenco da peça.

CNS - Como surgiu este “Call Center”?
Bárbara Godinho (B.G.) - Todos estudávamos na mesma escola de representação e deparámo-nos com um mundo fechado de oportunidades principalmente em Portugal e tivemos sempre professores que nos disseram “que se o trabalho não aparece têm de fazer por vocês, têm de arregaçar as mangas, juntarem-se e fazerem”. A escolha da peça e os temas vieram ao encontro da nossa problemática.

CNS - Se por um lado o comentário dos vossos professores poderia até ser desmotivante, no vosso caso deu-vos mais força para ir em frente…
Inês Barros (I.B.) - É sempre uma mensagem difícil de ouvir, mas o melhor a fazer é sempre optar pela sinceridade, e a partir do momento que temos noção que é uma área difícil e que as oportunidades podem não chegar também nos activa enquanto actores e também realça o nosso sentido de urgência.
Nós queríamos mesmo fazer alguma coisa e construir o nosso trabalho, lutar pelas nossas oportunidades, nesse sentido pensamos com quem gostaríamos de trabalhar? Trabalhar com amigos tem tanto de bom como de difícil, mas acho que em grupo, e com este grupo em particular, é sempre mais fácil ultrapassar as dificuldades.
B.G. - Mais do que fazer porque queremos fazer, é fazer para também criar oportunidade para uma próxima vez e com este espectáculo queremos mostrar não só àqueles que acreditaram em nós durante o nosso percurso que somos capazes de colocar uma peça em cena, mas também mostrar a pessoas da área que estamos aqui.

CNS - Como é que surgiu o texto da peça?
I.B. - É curioso porque o texto veio ter connosco, nós não o procuramos, o facto de ter aparecido e de ser um espelho da realidade que estamos a viver sem querer parecer clichê foi uma obra do destino. Terminamos um curso e todos trabalhámos durante o tempo da formação, então este aspecto de termos de trabalhar numa área que não é aquela que queremos ou que não faz parte do sonho para podermos alimentar.
Este texto veio na altura certa e acaba por ser um grito de revolta porque continuamos a alimentar o sonho apesar de todas as contrariedades, e esta é uma realidade que não é exclusiva só para actores.

CNS - Como foi o processo de trabalhar o texto e a construção dessas personagens?
I.B. - Nós encontramos o texto num dos livros do laboratório de escrita do Teatro Nacional D. Maria II e foi encontrado numa fase de pesquisa do texto que gostaríamos de fazer porque por este ser o nosso primeiro espectáculo não queríamos partir de algo totalmente feito por nós, o mais importante seria abordarmos um tema que gostaríamos de falar.
Entrámos em contacto com o Ricardo Correia que muito gentilmente nos cedeu o texto, tivemos de fazer algumas alterações porque inicialmente a peça estava escrita para mais de 5 actores, mas o nosso grupo já estava fechado e tínhamos a certeza que seria com estas 5 pessoas com quem iríamos trabalhar.
Um dos pontos positivos do texto original é que ele é habitado por um grupo de vozes, esse grupo tanto pode ser de vinte pessoas como de cinco, então as alterações que fizemos foram apenas uma redução de redistribuição entre nós.
Temos apenas umas pequenas mudanças e temos a questão da Marta, a personagem principal, que está num território por onde passamos todos.

CNS - Como é a dinâmica entre estes 5 personagens?
B.G. - Nós quisemos trabalhar muito a unidade e sentimos que na peça os cinco actores/trabalhadores de call center que estão todos a relatar a história da Marta são todos iguais uns aos outros.  
As interacções nascem muito da pouca individualidade que é permitida ter num trabalho precário…
I.B.- … E acrescentar também a ideia que quando estamos muito tempo num sítio onde não somos felizes damos por nós a perder a nossa identidade, então isso também nos levou a trabalhar as personagens desta forma, em que vão perdendo a identidade ao longo da peça.

CNS - O que é que o público pode esperar durante o espectáculo?
Bárbara Rosa (B.R.) - Acho que as pessoas se poderão identificar pela forma como a história é contada, até porque temos muitos momentos diferentes e queremos chegar a público mais largo, não quisemos criar só uma comédia ou um drama para que as pessoas possam agarrar em algo e levar consigo e pensar sobre o tema. Queremos provocar um momento de reflexão e que saiam a pensar “e eu?! O que me falta fazer para me sentir mais completo”.
Manuel Silva (M.S.) - A peça acaba por não se focar apenas na componente laboral, mas fala da vida da Marta, que pode ser qualquer um de nós, e como é estar preso numa vida que não é aquela que queremos e idealizamos. Queremos dar um pouco da vida real às pessoas, dar um pouco de gozo e não só o drama.
A ironia que utilizamos é mais para marcar um argumento ou um ponto de vista, em vez de apoiar um determinado acontecimento.

CNS - Existe a possibilidade de levar este “Call Center” a outras partes do país?
I.B. - Vai depender muito de como correr em Lisboa, mas gostaríamos de tornar essa hipótese em realidade

CNS - E projectos para o futuro?
B.R. - Escrevi uma peça no ano passado sobre saúde mental, em janeiro apresentei a peça ao grupo, porque faz sentido trabalhar com eles, porque somos amigos e, porque confio no trabalho deles.
Quando terminarmos o “Call Center” esperamos estrear a peça que escrevi

Call Center 
Datas: 4 a 7 de Maio
Local: Boutique da Cultura, Lisboa
Preço: 8€

Entrevista conduzida por Rui Costa Cardoso em exclusivo para o "Cultura e Não Só".

Estreias de cinema de 27 de Abril de 2023



Esta semana dentre as várias estreias de cinema nas salas nacionais o "Cultura e não Só" destaca as seguintes:



Rapto em Direto

O programa de rádio de Elvis Cooney (Mel Gibson), que durante anos foi um grande sucesso a gerir os problemas pessoais dos ouvintes e o transformou numa espécie de estrela, tem vindo a perder audiências. Isto até um psicopata lhe ligar, com o programa no ar, para lhe dizer que se encontra dentro de sua casa e que se prepara para assassinar a mulher e filha. 
Um “thriller” psicológico escrito e realizado por Romuald Boulanger, que conta ainda com a participação de William Moseley, Alia Seror-O’Neill, Paul Spera e Nadia Farès. 



O Rei Perdido

Ricardo III (1452-1485), um dos reis mais controversos da história da Inglaterra, morreu a 22 de Agosto de 1485, na famosa batalha de Bosworth, a última e mais significativa da Guerra das Rosas. Na altura, o seu enterro foi apressado e os seus restos mortais perdidos no tempo. Mais de cinco séculos depois, em Setembro de 2012, as ossadas do monarca foram descobertas sob um parque de estacionamento da cidade de Leicester, 160 quilómetros a noroeste de Londres. Quem tornou isso possível foi a escritora Philippa Langley (Sally Hawkins), membro da Sociedade Ricardo III que, depois de anos de investigação, se convenceu de que o rei teria sido enterrado no lugar onde outrora se situava a igreja Greyfriars. Determinada a provar a sua teoria, angariou dinheiro para a escavação e não desistiu até convencer historiadores e cientistas forenses da precisão das suas pesquisas.
Estreado no Festival de Cinema de Toronto (Canadá), este filme segue um argumento de Jeff Pope e Steve Coogan (que também protagoniza), com base no livro “The King's Grave: The Search for Richard III”, escrito por Langley e pelo historiador Michael Jones. Com o actor Harry Lloyd a encarnar a personagem de Ricardo III, a realização é de Stephen Frears (“Filomena”, “Ligações Perigosas”, “Florence, Uma Diva Fora de Tom” ou “Vitória e Abdul”).



L' Immensità - Por Amor

Década de 1970. Clara e Felice Borghetti acabam de se mudar com os três filhos para um novo apartamento no centro de Roma. Adriana, a filha de 12 anos, desde sempre se sentiu como uma alienígena pois, apesar de ter nascido num corpo de menina, sabe que é um rapaz. Aproveitando esta mudança para um bairro onde ninguém a conhece, resolve apresentar-se como sendo do sexo masculino. No meio do grupo de jovens que ali habita está Sara, uma rapariga por quem Adriana se apaixona. Mas essa circunstância só vai aumentar a tensão entre os pais, que há muito  atravessam uma crise conjugal e cujo frágil equilíbrio apenas se tem mantido em prol da felicidade das crianças. 
Com realização de Emanuele Crialese (“Respiro”, "A Porta da Fortuna", “Terra Firme”), um drama familiar com a participação de Luana Giuliani, Patrizio Francioni, María Chiara Goretti, Vincenzo Amato e Penélope Cruz.

quarta-feira, 26 de abril de 2023

Exposição “Percursos” na Galeria de Arte do Casino Estoril



A exposição colectiva de Pintura e de Escultura “Percursos” continua patente, até à próxima Terça-Feira, dia 2 de Maio, na Galeria de Arte do Casino Estoril. A entrada é gratuita.

Participam 9 artistas, com 9 linguagens diferentes, desde o figurativo ao abstracto, do surrealismo ao gestualismo, da paisagem urbana de Maramgoní aos seres imaginários de Marcelo Magalhães, da inconfundível paleta de cores de Nélio Saltão aos poéticos pássaros de Catarina Mendes passando, ainda, pela Amazónia da Mariola Landowska, da pureza do mármore branco imaculado de Filipe Curado ao esculpir rude e único de Abílio Febra e dos arbustos em madeira e metal de Carlos Ramos ao quarto minguante de Ricardo Gigante. São 9 percursos que agora se juntam na Galeria de Arte do Casino Estoril.



Artistas participantes na exposição “Percursos”

Pintura: Catarina Mendes, Maramgoní, Mariola Landowska, Marcelo Magalhães e Nélio Saltão.
Escultura: Abílio Febra, Carlos Ramos, Filipe Curado e Ricardo Gigante.

Luís Aleluia apresenta "Que bonito serviço" no Casino Lisboa



“Que bonito serviço”, comédia adaptada e interpretada por Luís Aleluia, sobe ao palco a partir de 8 de setembro no Auditório dos Oceanos, no Casino Lisboa. Os bilhetes variam entre os 18€ e 20€ e já estão disponíveis em Ticketline e nos locais habituais.

Luís Aleluia veste a personagem de Raul Mello Ferreira, um prestigiado advogado lisboeta que fica acidentalmente preso numa casa de banho situada no 15º andar do edifício onde trabalha, devido ao prato de chamuças com arroz de açafrão, que a mulher lhe serviu ao almoço.

A comédia “Que bonito serviço” gira em torno da situação caricata que o protagonista se envolve e, sem saber como se livrar, passa por peripécias que o levam do desespero ao delírio, em que no final só importa saber como é que vai sair da casa de banho do 15º andar.

Há 40 anos em cima do palco, Luís Aleluia é um dos nomes mais conceituados no panorama artístico português e, através desta comédia, promete levar o espetador a assistir aos mais hilariantes estados de alma provocados por uma situação incómoda e inusitada.

A peça, com texto original de Sérgio Jockyman, conta ainda com a encenação de Filipe Costa, cenografia de Avelino do Carmo, Direção técnica de Paulo Mata, Direção musical de Jorge Quintela e voz off de José Raposo, Álvaro Faria, António Machado, Sofia Grillo e Susana Cacela.

North Music Festival 2023 - Falta 1 mês



Falta precisamente um mês para que o North Festival abra as portas aos festivais de verão em solo nacional e o "Cultura e Não Só" faz uma antevisão dos vários artistas que irão estar presentes na Alfândega do Porto nos dias 26, 27 e 28 de maio. 

Os Bomba Estéreo – banda criada na Colômbia, em 2006, pelo músico Simón Mejía e pela irreverente e emblemática cantora Li Saumet – garantirão uma atuação “explosiva” na noite de sexta-feira, 26 de maio. Conhecida por contagiar o público pelos quatro cantos do mundo com a sua mistura avant-garde de ritmos rock e eletrónicos caribenhos, a banda promete arrebatar a Invicta com um espetáculo de arromba. Esta explosão de música colorida e irreverente só podia ser um prelúdio para um dos maiores espetáculos do mundo – The Chemical Brothers, os cabeças de cartaz do dia de abertura do festival.

E porque o North Festival é palco de reencontros, o dia de abertura do festival fica, também, marcado pelo regresso a casa dos Trabalhadores do Comércio. O conjunto volta, assim, aos grandes palcos nacionais e promete “rebobinar a cassete” até aos anos 80, reavivando a memória e matando a saudade do público nortenho com as letras irreverentes de hits como “Chamem a Polícia” e “Taquetinho ou levas no focinho”.

O cartaz do dia 26 de maio não fica, contudo, por aqui. The Legendary Tigerman – nome artístico do músico e compositor português Paulo Furtado – libertará uma massa sonora explosiva e imprevisível, exatamente como é suposto num “Rock n’ Roll Act”, prometendo aos festivaleiros um espetáculo verdadeiramente lendário de blues e rock, sempre com uma veia punk.

A festa do primeiro dia do North Festival continua em alta rotação no palco clubbing. Os ritmos alucinantes de Djeff, King Kami e Progressivu marcarão o passo da pista de dança para que os festivaleiros disfrutem da experiência em after-hours até ao nascer do sol.

Já no sábado, 27 de maio, será Nininho Vaz Maia a enfeitiçar o público do North Festival com a sua icónica mescla entre o flamenco e a pop. O artista sensação, cuja carreira descolou no YouTube, é, atualmente, um dos mais aclamados pelos fãs portugueses e, tal como tem feito até agora, pretende continuar a retribuir o carinho nos grandes palcos nacionais, através de uma viagem pelas suas raízes. No mesmo dia, Batalá vai por toda a gente a dançar com os seus ritmos de percussão de samba reggae. No final da noite, o clubbing recebe Switchdance, com a sua beat hipnótica, e a dupla Rich & Mendes, que promete dar festival.

Com o anúncio destes 10 novos nomes, o North Festival continua a montar um line-up totalmente transversal e eclético. Nesta edição, que está a ser preparada de forma única, para proporcionar uma experiência também ela ímpar aos festivaleiros, o festival já conta com alguns dos maiores nomes da música nacional e internacional, como é o caso de Robbie Williams, Ivete Sangalo, The Chemical Brothers, Ana Castela, Gustavo Mioto, Pedro Abrunhosa, The Black Mamba, entre muitos outros.

Bomba Estéreo prometem noite de arromba
Os Bomba Estéreo são o segundo headliner confirmado para o primeiro dia do North Festival, 26 de maio, e prometem um espetáculo, no mínimo, “explosivo”. A banda, fundada na Colômbia, em 2006, pelo músico Simón Mejía e pela emblemática cantora Li Saumet, tem contagiado o público, um pouco pelos quatros cantos do globo, com a sua mistura colorida e avant-garde de ritmos rock e eletrónicos caribenhos. Agora, na visita ao Porto, há apenas uma garantia: vai ser uma noite de arromba que os festivaleiros não vão esquecer tão cedo!

Assumindo-se, atualmente, como um dos projetos mais amados pelo público a nível mundial, os Bomba Estéreo já foram nomeados três vezes para os Grammy com os seus álbuns “Amanecer”, “Ayo” e, este ano, com “Deja”. A banda também foi nomeada para seis Grammys latinos, onde, em 2015, apresentou o tema “Fiesta” no espetáculo principal da cerimónia com o ator Will Smith. Em 2018, o conjunto alcançou o top 500 dos artistas mais ouvidos do Spotify em todo o mundo.

Em 2021, a banda lançou o seu último álbum, “Deja”, inspirado na natureza, que foi apresentado em quatro momentos, representado pelos elementos “Agua” (Água), “Aire” (Ar), “Tierra” (Terra) e “Fuego” (Fogo). Foi nomeado como Melhor Álbum de Rock Latino ou Alternativo nos Grammys de 2022.

O regresso dos Trabalhadores do Comércio ao vivo e a cores
Não é segrego que o North Festival é palco de reencontros: com os amigos, com os festivais de verão e com os artistas e bandas que marcam – ou marcaram – várias gerações. Para dar continuidade a esta tradição, o dia de abertura do festival, 26 de maio, fica, também, marcado pelo reencontro dos Trabalhadores do Comércio com a cidade que os viu nascer. Nesta viagem ao passado, a sua fiel legião de fãs poderão “matar saudades” das letras irreverentes de hits como “Chamem a Polícia” e “Taquetinho ou levas no focinho”. Neste emblemático regresso a casa e, sobretudo, aos grandes palcos nacionais, a banda portuense, formada por Sérgio Castro e Álvaro Azevedo e a quem mais tarde se juntaria João Luís Médicis, que quando o grupo começou tinha apenas 7 anos, promete “rebobinar a cassete” até aos anos 80, reavivando a memória dos portugueses.

O sotaque carregado do norte, e a forma como isso soava, fez com que os Trabalhadores do Comércio se tornassem um caso sério de sucesso no nosso país. O primeiro disco da banda, lançado em 1981, chamado “Trips à moda do Porto”, tornou-se um sucesso absoluto, com singles como “Chamem a Policia” e “Taquetinho ou levas no focinho” a dominarem as rádios e a tornarem o grupo um nome conhecido por todos.

Mas, e como os próprios Trabalhadores admitem, “tudo isto é passado”. Sem deixar de preservar o seu legado, a banda continua a “fazer caminho”, seguindo em frente e sempre com a intenção de inovar, sem descurar a sua habitual irreverência, a sonoridade cuidada e uma mestiçagem de estilos que lhes é peculiar e tão cara. Foi por isso que se propuseram lançar, em 2023, um novo álbum, “Objecto”. O primeiro tema será lançado no dia 1 de maio, para ir “adoçando os queixos ao pobo”, com um segundo single previsto para os primeiros dias de junho.

A “imparável máquina rock” de The Legendary Tigerman
No dia 26 de maio, ao vivo, a “imparável máquina rock” de The Legendary Tigerman, manobrada por Paulo Furtado, Filipe Rocha, Cabrita e Katari, promete libertar uma massa sonora explosiva e imprevisível no North Festival, exatamente como é suposto num “Rock n’ Roll Act”.

Com uma carreira caraterizada pela reinvenção de géneros como blues, rock ou o garage rock, mantendo sempre uma veia punk, a reputação de The Legendary Tigerman é sustentada por uma galopante carreira internacional, iniciada com o lançamento do icónico álbum “Naked Blues”, em 2001. Em poucos anos, transformou-se numa referência e, graças ao aclamado “Femina” (2009), deixou o seu nome inscrito no panteão do rock mais criativo feito na Europa. Com “True” (2014) e “Misfit” (2018), dois álbuns que exploram as densas paisagens sonoras de um rock n’ roll que se afasta de lugares comuns, consolidou-se no panorama do rock internacional.

O sucesso de The Legendary Tigerman ultrapassa as fronteiras nacionais, fruto de digressões em diversos países da Europa, Ásia e América Latina. Focado em ser um catalisador de música única e autêntica, The Legendary Tigerman é um dos principais nomes do rock n’ roll europeu, renovando-se a cada disco com criatividade e inovação. O próximo será lançado ainda este ano.

Djeff traz a energia contagiante do afro house ao North Festival
Para os festivaleiros que ainda tenham energia, a noite de 26 de maio continua no palco clubbing, com destaque para Djeff e para a música afro house. Pela noite dentro, o artista trará uma energia contagiante à pista de dança e a mesma paixão pela música que o levaram a espetáculos em grandes festivais internacionais, como Untold Festival, Suncébeat, Watergate, Rex e Djoon Paris, Fabric London, e a digressões na África do Suk, México, EUA, além de Portugal e Angola, entre outros.

Nascido em Lisboa, Djeff herdou um legado cultural angolano, da mãe, e cabo-verdiano, do pai. E são precisamente as suas origens e a inspiração musical que delas provém que permitem ao artista criar um som tão moderno, a que nenhum festivaleiro ficará indiferente. Em 2008, Djeff mudou-se para Luanda (Angola), onde começou a trabalhar em produção musical, com inspiração pelo meio envolvente em que vivia. Depois dos seus primeiros singles e remixes, lançou o seu álbum de estreia “Malembe Malembe”, em 2011, na Kazukuta Records – a sua própria editora, cujo objetivo é promover a música de grandes talentos que estejam a passar por dificuldades –, que foi a primeira editora discográfica eletrónica a sair de Angola.

King Kami viaja pelos ritmos dance do nordeste brasileiro
No clubbing, no dia 26 de maio, ecoarão, também, os ritmos dance do nordeste brasileiro de King Kami. Residente em Lisboa, mas brasileira de corpo e alma, as misturas turbulentas de King Kami absorvem tudo, do funk carioca ao drum'n'bass e à club music desconstruída. A artista também é conhecida por explorar – tanto nas suas produções como nos seus sets – o som do tecnobrega, um género híbrido do norte do Brasil que utiliza samples dramáticos e românticos da música popular brasileira dos anos 80. Com uma nova residência no Musicbox, em Lisboa, uma regularidade no Passos Manuel (Porto) e um punhado de datas pela Europa, anuncia-se como um nome a ter em conta no panorama fértil do underground nacional.

Eletrónica de Progressivu promete não deixar morrer a festa
Também na sexta-feira, dia 26, os festivaleiros vão “tirar o pé do chão” com a visita de Progressivu ao clubbing do North Festival. Estando desde cedo ligado à editora Enchufada, Mário Costa sempre foi adepto de música eletrónica e, assim que conseguiu, o projeto Progressivu nasceu para dar a qualquer pista de dança os ritmos do cruzamento das culturas com remisturas de club. O artista, que já atuou em clubs como Lux Frágil, Musicbox, Fabrique Milano (Itália), Maus Hábitos, entre muitos outros, é já presença regular em grandes festivais nacionais, tendo começado recentemente a expandir o seu talento a outros países.

Nininho Vaz Maia convida a uma viagem às raízes
No sábado, dia 27, será a mescla explosiva entre o flamenco e a pop de Nininho Vaz Maia, cantada em português e em espanhol, a convidar o público do North Festival a embarcar numa viagem ora dançável ora contemplativa. Artista sensação da música portuguesa e, atualmente, um dos nomes mais acarinhados da música portuguesa, conquistou inesperadamente os fãs em 2019 com os seus temas originais no YouTube, somando mais de 67 milhões de visualizações no seu canal oficial e outros tantos milhões nas plataformas de streaming.

Nininho Vaz Maia assume-se como um verdadeiro caso de sucesso que dá palco em território luso à tradição latina através do flamenco, um estilo musical popularizado por nomes como Paco de Lucia, Camarón de La Isla, Niña Pastori e até jovens artistas como Rosalía. Refira-se, também, que o género musical foi declarado em novembro de 2010 Património Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

“Raízes”, o álbum de estreia do artista, já consagrado com o galardão de Platina, foi editado pela primeira vez em CD em dezembro de 2022, como reconhecimento de um dos grandes fenómenos nacionais que já esgota coliseus por todo o país. O disco, que conta com 11 faixas, é uma sentida homenagem às suas raízes. As canções viajam por esse mesmo universo, garantindo um estilo musical único, feito com emoção, sem receio do erro e com um objetivo muito claro: transmitir sentimentos reais.

Batalá dá vida às batidas do samba e do reggae
No sábado, 27 de maio, Batalá sobe ao palco do North Festival para dar vida às batidas do samba e do reggae. Fundado em 1997, o grupo internacional de percussão, inspirado no estilo popularizado pela banda brasileira Olodum, promove e dissemina a cultura brasileira através da música produzida pelos tambores tradicionais: surdos, dobras, repiques e caixas. O movimento, que chegou a Portugal em 2018, pela mão de Henrique Antunes, Dália Carvalho e Nuno Costa, utiliza os figurinos, a imagem e os movimentos de dança (comuns aos restantes grupos Batalá em todo o mundo) como uma verdadeira forma de expressão cultural que irá contagiar todos os presentes.

Switchdance irá “alimentar” o cérebro dos festivaleiros
Depois dos ritmos latinos que colocarão o público a mexer no segundo dia do North Festival, 27 de maio, cabe a Switchdance o papel de “alimentar” o público do palco clubbing com um DJ Set em tudo irreverente, mas igualmente hipnótico. Nascido no início dos anos oitenta em Lisboa, Marco Antão é o homem por trás do nome Switchdance, que se tem revelado como um dos talentos mais promissores a sair de Portugal em décadas. É DJ residente no Lux Frágil, trazendo consigo uma perspetiva única e uma paleta musical diversificada, cujas melodias e batidas se vão se apoderar dos festivaleiros para uma viagem pelas profundas paisagens sonoras introspetivas.

Rich & Mendes vão dar festival no clubbing
Rich & Mendes também vão dar festival no clubbing, a 27 de maio. Por muitos considerada a dupla de DJs nacional do momento, rrabalham em dupla, deixam marca por onde passam e já atuaram, lado a lado, nos maiores e melhores festivais em Portugal e além-fronteiras, tendo partilhado o palco com Tiesto, Axwell, Steve Angelo, Sebastian Ingrosso, Armin Van Buuren e tantos outros nomes de grande expressão da música eletrónica mundial.

Um sem-fim de atividades e VIP Experience de “cara fresca”
A VIP Experience está de volta para a quinta edição do North Festival, conferindo entrada para um espaço exclusivo com vista privilegiada para o palco e para o rio Douro. É, também, nesta zona que se insere o palco sunset, o local ideal para passar os finais de tarde e brindar com os amigos, ao som das melhores batidas, criando momentos memoráveis para os festivaleiros. O espaço que, este ano, se apresenta com uma nova imagem e configuração contará, ainda, com catering e bares personalizados e casas de banho restritas, de forma a assegurar o máximo conforto e segurança.

Esta experiência premium dá, ainda, acesso aos já conhecidos passeios de barco. A VIP Experience tem um custo de 150 euros, com taxas incluídas, para os dias 26 e 27 de maio. Já no último dia de festival, 28 de maio, a VIP Experience tem o custo de 250 euros, também com taxas já incluídas.

Fora desta zona, no recinto, os festivaleiros poderão encontrar, ainda, um food court e um espaço lounge com barbeiros, tatuadores e maquilhadoras, entre outras atividades e ativações.

Passes gerais de três dias já estão disponíveis
Com um cartaz que ainda reserva surpresas, mas reúne, já, imenso talento nacional e internacional, refira-se que a organização do North Festival anunciou, recentemente, um passe geral exclusivo e limitado para os três dias do festival – a VIP Experience não está, aqui, contemplada. Os passes têm o custo de 145 euros, já com taxas incluídas, e estão disponíveis em https://www.northmusicfestival.com/, podendo também ser adquiridos nas lojas físicas Fnac, CTT, Worten e Serveasy. Os bilhetes para o primeiro e segundo dia de festival, 26 e 27 de maio, têm o custo de 55 euros, já com taxas incluídas. Para o terceiro e último dia, 28 de maio, o valor dos ingressos é de 95 euros, também com taxas incluídas.

Casino Estoril recebe os Gipsy Kings a 19 de Outubro



Os Gipsy Kings, liderados por um dos fundadores do grupo, Tonino Baliardo, apresentam-se, no dia 19 de Outubro, pelas 22 horas, Casino Estoril. A carismática banda francesa sobe ao palco para interpretar os principais êxitos da sua carreira. Um espectáculo único, a não perder, no Salão Preto e Prata.

Tonino Baliardo e Nicolas Reyes são, actualmente, os únicos integrantes da banda, os únicos – de resto – a poderem fazer uso da marca Gipsy Kings (conforme se pode comprovar através do site oficial). 

Tonino Baliardo é um compositor reconhecido mundialmente. Compôs e produziu grandes hits como “Bamboleo”, “Djobi Djoba”, “Baila Me” e “Volare”, temas esses que foram hits das danças sociais e discotecas de todo o mundo. Desde então, a banda fez uma turnê ininterrupta, com salas de espectáculo esgotadas nos quatro continentes.

Os Gipsy Kings venderam mais de 60 milhões de álbuns e perderam a conta à quantidade de prémios ganhos, discos de ouro, platina e diamante. Em 2013, ganharam um Grammy na categoria de Melhor Álbum “Savor Flamenco”. Tonino também colaborou nos filmes “The Big Lebowski” com o seu remix “Hotel California”, e no “Toy Story III” com a música “You’ve Got a Friend in Me”. 

Tonino Baliardo disse numa entrevista “começamos em Saint Tropez com as nossas guitarras e desde então viajámos o mundo. A música não tem fronteiras e a nossa música é universal”.

Este será, provavelmente, o segredo de mais de 30 anos de sucesso, uma eternidade e lendas no mercado da música mundial. A banda é acompanhada pelos seus dois filhos Mikaël and Cosso Baliardo desde 2014.

Brasil Vibes - O melhor do Brasil em Portugal


No dia 26 de maio, Lisboa vai tremer ao ritmo da melhor música brasileira da atualidade. O Festival "Brasil Vibes" chega este ano à capital para mostrar diferentes facetas da música do país irmão através de três grandes nomes da música atual do Brasil; Ana Castela, Gustavo Mioto e a inconfundível, Ivete Sangalo.

Um novo festival urbano que mostrará "o melhor do Brasil em Portugal", vem colmatar um desejo muito grande do público em ver ou rever os artistas de sua preferência e começa em grande, encabeçado por uma das artistas que melhor é recebida no nosso país: Ivete Sangalo.

Ivete dispensa apresentações. Prestes a completar 51 anos de vida, a Baiana continua no auge da sua carreira, e o novo espetáculo da cantora mostra isso mesmo. "Tudo Colorido" é o concerto que Ivete trará a Lisboa e tem como principal conceito "A mistura" - garante a cantora que assina a direção geral, artística e musical do projecto. Grande dinâmica rítmica, luz, led e som, para além de animações visuais, prometem aos fãs um espetáculo imersivo e sensorial. Os grandes sucessos da cantora estarão presentes; "Festa", "Quando a chuva passar", "Se eu não te amasse tanto assim" e tantas outras, incluindo êxitos da Banda Eva (da qual Ivete foi vocalista): "Sorte Grande", "Vem meu amor", "Beleza Rara" etc. e os temas mais recentes que também estão garantidos no alinhamento, "Tá solteira mas não tá sozinha", "Não pode parar" etc. 

Mas nem só de veteranos se fará esta noite da música Brasileira, a artista mais ouvida do Spotify no Brasil, Ana Castela, ou a "Boiadeira" (como é popularmente conhecida no seguimento do título do seu primeiro êxito musical), vem representar a nova geração. Sensação nas redes sociais desde 2021, esta jovem cantora de Mato Grosso do Sul nasceu no seio de uma família Agrária e tem nesse meio a sua maior inspiração musical. Ainda não fez 20 anos mas já conta com mais de 5,6 milhões seguidores no instagram e mais de 6,1 milhões no Tik Tok. Habituada a cantar êxitos como "Pipoco", "Roça em mim" e "Neon" para milhares de pessoas, vem preparada para encantar Lisboa neste Brasil Vibes. 

Por fim, Gustavo Mioto, considerado um dos maiores nomes da música Sertaneja atual, tem já cinco álbuns de originais gravados e já colaborou com nomes como Anitta, Luan Santana, Gusttavo Lima, entre tantos outros. De acordo com a agência Crowley, o mais recente êxito do cantor, "Com ou sem mim" foi o tema mais tocado na rádio brasileira no ano de 2020. E claro, vai entoar bem alto dia 26 de maio, no Altice Arena para derreter os corações mais sensíveis da plateia. Não faltarão também "Eu gosto assim", "Fora de mim" e claro "Coladinha em mim", música que lançou originalmente em dueto com Anitta. Não há por isso motivos para faltar a esta grande festa da música brasileira e testemunhar ao vivo o melhor do Brasil em Portugal.

The Peakles regressam ao Casino Lisboa



Com uma proposta revivalista, The Peakles reencontram-se, de 27 a 29 de Abril, com os visitantes do Casino Lisboa. Trata-se de uma banda de tributo aos The Beatles que protagoniza um curto ciclo de actuações no Arena Lounge. Com entrada livre, a não perder, a partir das 23 horas. 

Com um registo único, os The Peakles recusam ser mais um grupo "look alike", apostando, ao invés, na sua própria interpretação de numerosos êxitos da mítica banda de Liverpool. 

Os The Peakles iniciaram, em 2013, o seu percurso musical, tendo, logo de seguida, recebido um convite para integrar o cartaz do mítico festival “International Beatle Week 2014”, em Liverpool, onde apresentaram 10 concertos, sempre esgotados, em salas como “The Cavern” e o luxuoso “The Adolphi Hotel”. Foram, assim, a primeira e única banda portuguesa a fazer parte deste festival. 

Num curto ciclo de actuações no Casino Lisboa, o vocalista Nelson Mendes será acompanhado por Carlos Costa na guitarra, Luís Félix no baixo, Ricardo Monteiro no teclado e André Conceição na bateria.

segunda-feira, 24 de abril de 2023

Jaqueline Carvalho apresenta “Meu Fado” em espectáculo inédito no Casino Estoril



A fadista Jaqueline Carvalho estreia-se, no próximo dia 26 de Abril, pelas 22 horas, no Casino Estoril. Com um registo intimista, a intérprete sobe ao palco do Lounge D para apresentar o seu projecto “Meu Fado”. Um espectáculo, a não perder, com entrada gratuita. 

Recorde-se que, Jaqueline Carvalho participou no programa de televisão “Got Talent”, da RTP 1, em 2016, no qual se distinguiu e viu reconhecido o seu talento, tendo obtido os quatro "sins" dos jurados. 

Já, anteriormente, em 2010, evidenciou as suas qualidades interpretativas, quando prestou uma homenagem a Simone de Oliveira, sua madrinha na música, no programa da SIC "A vida é bela". 

Com um percurso consolidado no meio fadista, Jaqueline Carvalho integra, há quase uma década, o elenco de fado do Elétrico 28. Foi, ainda, residente durante oito anos numa das casas de fados mais antigas e emblemáticas de Lisboa, o “Pátio de Santana”, integrando um grande elenco e sempre acompanhada de notáveis músicos.

The Black Mamba anunciam concerto no Capitólio



Dia 31 de Maio a banda The Black Mamba regressa a Lisboa para um concerto no Cineteatro Capitólio. O concerto tem primeira parte assegurada por Silk Nobre e, no final, terá um DJ Set de Yanagui.

The Black Mamba estão a trabalhar num novo álbum intitulado Last Night In Amsterdam. Deste trabalho já conhecemos as músicas Sweet Amsterdam, a irreverente Crazy Nando e o mais recente single, Love Is Dope, que conta a história de uma relação tóxica, mas com carácter viciante, tal como a droga.

A banda encabeçada por Tatanka (voz e guitarra) com Miguel Casais (baterista), Marco Pombinho (teclas), Gui Salgueiro (teclas), Rui Pedro “Pity” (baixo) e Xico Fernandes (percussão) venceu o Festival da Canção em 2021 e teve uma prestação bem sucedida na Eurovisão com Love Is On My Side. Depois de muitos concertos dentro e fora de Portugal, The Black Mamba preparam-se agora para uma celebração junto dos fãs em Lisboa já no próximo dia 31 de Maio, que conta com o apoio da Rádio Comercial.

Os bilhetes já podem ser adquiridos nos lugares habituais.

Noite festiva de tributo a Carlos Santana no Casino Estoril



Considerada uma das mais prestigiadas bandas tributo a Carlos Santana, os Oye Santana apresentam-se, a 28 de Abril, pelas 22 horas, no Salão Preto e Prata do Casino Estoril. Trata-se de uma noite festiva da Rádio do Rock da Linha, conduzida pelo Dj Miguel Ventura. Uma organização Mclerige / 105.4, Cascais FM”.

Em concerto de tributo a Carlos Santana, os Oye Santana convidam o público a viajar pelos melhores registos da carreira do veterano guitarrista e compositor nascido no México. 

Com os Oye Santana, cada música é uma festa, pois relembrar o guitarrista Carlos Santana, é reviver um leque enorme de ritmos e solos de guitarra com o inconfundível toque dos sons latinos que transportam os espectadores imediatamente para a dança, com músicas impossíveis de resistir.

Com a Cascais FM – 105.4FM, o público terá um final de noite recheado pelas melhores malhas do Rock dançável, numa viagem musical que promete ser inesquecível no Salão Preto e Prata.

Nova super teleobjetiva zoom da Canon oferece flexibilidade inigualável



A Canon Europa anunciou o lançamento da RF 100-300mm F2.8L IS USM, que marca uma nova geração de super teleobjetivas zoom. Ao reimaginar a EF 300mm f/2.8 como uma objetiva zoom, e ao mesmo tempo respondendo à procura por qualidade de nível superior, a Canon demonstra o seu compromisso ao expandir o Sistema EOS R e a gama de objetivas RF para fotógrafos e videógrafos. A RF 100-300mm F2.8L IS USM oferece novos níveis de flexibilidade e desempenho num design compacto e leve. Devido ao seu alcance de zoom, com distância focal mínima de 1.8 m e ampliação máxima de 0.16x, abertura constante, construção robusta e qualidade de imagem impressionante, a objetiva atrai principalmente profissionais e entusiastas especializados em fotografia de desporto – desde desportos de interior a desportos motorizados.

Flexibilidade sem igual
A RF 100-300mm F2.8L IS USM apresenta um design supercompacto e é a objetiva zoom mais leve da sua classe , pesando 2.59kg – apenas mais 190g do que a objetiva fixa EF 300mm f/2.8L IS II USM – e oferecendo toda a flexibilidade de um zoom que combina com o desempenho de uma objetiva prime. O seu desempenho e tamanho compacto foram possíveis graças à baioneta RF no centro do sistema EOS R – esta montagem inovadora permite que a objetiva mantenha uma abertura fixa constante de f/2.8 em toda a gama de zoom, oferecendo focagem automática e acompanhamento automático incrivelmente rápidos e precisos.

Uma vez que é totalmente compatível com a gama de extensores RF da Canon, o extensor RF 1.4x pode ser utilizado em toda a gama de zoom para se conseguir uma objetiva 140-420mm F4, enquanto o extensor RF 2x pode ser utilizado para se conseguir uma objetiva 200-600mm F5.6. Isto torna a RF 100-300mm F2.8L IS USM perfeitamente adequada para fotógrafos de desporto, notícias e vida selvagem que desejam evitar trocar de objetivas durante uma sessão. Para além disso, é a primeira super teleobjetiva RF profissional a apresentar o anel de controlo, para além de um novo botão L.FN acessível e personalizável – acrescentando, assim, um elemento de personalização melhorada e o maior controlo manual que os fotógrafos nestas áreas desejam.

Impressionante desempenho ótico combinado com uma qualidade de imagem extraordinária
A abertura fixa rápida de f/2.8 é ideal para fotografar em condições de pouca luz e controlar a profundidade de campo para conseguir fotografias mais dramáticas, enquanto a abertura circular de 9 lâminas também cria belos efeitos de bokeh. Tal é suportado pelo novo mecanismo Estabilizador de Imagem, baseado nos sistemas IS das super teleobjetivas da Série L da Canon. Quando utilizado sozinho, é capaz de 5.5 passos de estabilização, que aumenta para 6 quando combinado com a estabilização de imagem incorporada, graças à comunicação RF de alta velocidade. Essa estabilização, juntamente com a capacidade de fotografar em condições de pouca luz com velocidades de obturador mais reduzidas, é ideal para fotografia e vídeo com a câmara na mão, conseguindo captar motivos em movimento rápido. O sistema é, até, capaz de detetar quando um tripé está a ser utilizado, desligando automaticamente o IS.

Sendo a primeira super teleobjetiva da Canon a apresentar um motor Dual Nano USM, a RF 100-300mm F2.8L IS USM garante focagem de alta velocidade e a mais alta qualidade de imagem em toda a gama de zoom, uma vez que controla dois grupos de focagem de forma independente. A utilização de uma lente de fluorite e quatro lentes UD corrige a aberração cromática para conseguir imagens incrivelmente nítidas com pouco esbatimento da cor, e uma lente asférica de vidro moldado é também utilizada para garantir alta resolução desde o centro às margens da imagem.

Concebida para profissionais
A RF 100-300mm F2.8L IS USM garante excelentes durabilidade e fiabilidade para utilização profissional diária. A sua construção apresenta vedantes contra poeira e condições climáticas adversas, oferecendo resistência a intempéries e ambientes severos, bem como revestimentos de flúor para permitir que o elemento externo seja limpo com facilidade. O mesmo revestimento de proteção térmica introduzido na EF 400mm f/2.8L IS III USM e EF 600mm f/4L IS III USM foi utilizado para o exterior da RF 100-300mm F2.8L IS USM – algo que agora é padrão para todas as super teleobjetivas RF, reduzindo a sua temperatura ao fotografar em condições quentes. O para-sol ET-124, o estojo maleável LS100-300 e a tampa de objetiva E-122 também proporcionam suporte e proteção adicionais.

Valorize as imagens com a nova Ferramenta de Processamento de Imagem de Rede Neural
A Canon também lançou a nova Ferramenta de Processamento de Imagem de Rede Neural para os utilizadores da marca. Construída com tecnologia de IA de deep learning e a experiência em imagem da Canon, esta ferramenta melhora as imagens em 200%, sem esforço. Compreendendo o processo de imagem e as características das objetivas Canon, esta nova ferramenta é capaz de extrair um nível mais alto de detalhes do que os processos convencionais de melhoria de imagens. A ferramenta está disponível como parte do plano de Processamento de Imagem de Rede Neural da Canon ou como uma aplicação independente. Os utilizadores com um plano existente poderão aceder a esta aplicação sem nenhum custo adicional . Inicialmente, estará disponível apenas para utilizadores de Windows 10 e 11.

«Um Longo Caminho até Lisboa» de Aura Miguel



De Santiago de Compostela à Cidade do Panamá. De 1989 a 2019. Aura Miguel faz um relato sobre as 13 Jornadas Mundiais da Juventude a que assistiu de perto, sempre próxima dos Papas João Paulo II, Bento XVI e Francisco. Um Longo Caminho até Lisboa chega às livrarias portuguesas a 4 de maio e inclui as palavras inéditas do Papa Francisco no prefácio.

Pleno de detalhes e histórias curiosas de cada Jornada, esta obra incontornável inclui as evoluções e os grandes debates da Igreja Católica das últimas décadas, para além de dar a conhecer um pouco da personalidade e do essencial do pensamento de cada Papa e da forma como a juventude tem acorrido em massa a estes grandes eventos da religião católica.

«Do livro da Aura, gosto da escolha de apresentar as Jornadas Mundiais da Juventude inseridas no seu tempo, com a cronologia dos principais factos acontecidos no mundo e na Igreja. Também gosto muito de que o coração da narrativa seja o que nela, como jornalista, como observadora e como crente, permaneceu daquelas experiências: o facto de ter participado pessoalmente é incomparável com o acompanhar à distância, mesmo tendo a possibilidade de ler ou de ver tudo através da televisão.» explica Papa Francisco.

Sobre a Autora

Aura Miguel é licenciada em Direito pela Universidade Católica Portuguesa, com pós-graduação em Ciências da Informação. É, desde 1985, jornalista da Rádio Renascença especializada em assuntos religiosos, com acreditação permanente junto da sala de imprensa da Santa Sé. É a jornalista portuguesa que mais vezes tem integrado a comitiva que viaja a bordo do avião papal, acompanhando regularmente os Papas nas suas viagens apostólicas, desde João Paulo II até ao Papa Francisco, passando por Bento XVI (em mais de 100 viagens).