Esta semana dentre as várias estreias de cinema nas salas nacionais o "Cultura e não Só" destaca as seguintes:
Covil de Ladrões: Pantera
O implacável Nick Flanagan, líder de uma unidade de elite de combate ao crime, habituou-se a usar métodos pouco convencionais na caça aos criminosos. Depois de ter provado o seu valor em Los Angeles, encontra-se na Europa em busca de Donnie Wilson, que conseguiu escapar das autoridades e se prepara para um novo assalto, desta vez de diamantes, a mando de um perigoso gangue de mafiosos.
Novamente pelas mãos de Christian Gudegast, o argumentista que se tornou realizador em 2018 com o primeiro filme desta saga, “Covil de Ladrões: Pantera” volta a ter Gerard Butler e O’Shea Jackson Jr. como protagonistas. A completar o elenco estão Evin Ahmad, Salvatore Esposito, Orli Shuka e Cristian Solimeno, entre outros.
Oddity - Visão Sinistra
Darcy Odello, uma médium invisual, está em luto pela morte da irmã gémea, brutalmente assassinada na sua recém-comprada casa de campo. Um ano passado sobre esse trágico evento, Darcy decide usar os seus poderes mediúnicos para investigar o crime. Mas há algo de muito inquietante que a guia em direcção a Ted, o cunhado, que está prestes a casar-se com outra mulher.
Prémio para melhor longa europeia 2024 (Méliès d’Argent) na edição de 2024 do MOTELX, e Prémio do Público no SXSW Film Festival (EUA), este filme de terror foi realizado e escrito pelo irlandês Damian McCarthy (“Caveat”), e conta com as actuações de Carolyn Bracken, Gwilym Lee, Tadhg Murphy e Caroline Menton.
Joan Baez: A Cantiga é uma Arma
Filha de Albert Baez (físico de origem mexicana) e da escocesa Joan Bridge Baez, a cantora, compositora e activista Joan Chandos Baez nasceu em Staten Island, Nova Iorque, a 9 de Janeiro de 1941. Influenciada pelos ideais de justiça e igualdade muito presentes no seio familiar, que ditaram a sua forma de ser e o percurso de vida, Joan ficou famosa pela sua voz mas também por um forte empenho em defesa dos direitos civis e da justiça social. Foi no início da década de 1960 que começou a ganhar notoriedade enquanto artista, tornando-se uma figura central no movimento folk, mas também pelos seus protestos de não-violência associados à Guerra do Vietname, que serviram como fonte de inspiração para milhões de pessoas em todo o mundo.
Este documentário, co-realizado por Karen O’Connor, Miri Navasky e Maeve O’Boyle, segue-a durante a digressão mundial de despedida que iniciou em 2018 e a que chamou de “Fare Thee Well Tour” (e que passou por Portugal, no Coliseu dos Recreios, no dia 1 de Fevereiro de 2019). Para além das filmagens dessa digressão e das entrevistas que a artista foi dando no percurso, o filme recorre a filmes caseiros, diários pessoais e algumas gravações das suas sessões de terapia, revelando um lado mais pessoal, frágil e humano da artista.