Na próxima semana chega às livrarias nacionais, A Orquestra Feminina de Auschwitz, da aclamada historiadora Anne Sebba. Este é o primeiro livro a contar a história de um grupo de jovens raparigas e mulheres que, em 1943, foram reunidas por oficiais alemães das SS responsáveis por Auschwitz-Birkenau para formar uma orquestra.
Esta era a única orquestra inteiramente feminina em qualquer um dos campos de concentração nazis e, para quase todas as prisioneiras, fazer parte desta orquestra significava salvar a sua vida.
Um relato real, vívido e emotivo de um episódio desconhecido do Holocausto.
Que papel desempenhou a música em Auschwitz? Qual o seu efeito sobre estas mulheres que deviam a sua sobrevivência à participação num projeto de propaganda nazi? Qual foi a sensação de serem forçadas a dar consolo aos perpetradores de um genocídio que ceifou a vida da sua família e amigos?
A aclamada historiadora Anne Sebba traz à luz do dia a extraordinária história de A Orquestra Feminina de Auschwitz, com base numa investigação meticulosa e em relatos exclusivos.
Em 1943, os oficiais alemães das SS, responsáveis por Auschwitz-Birkenau, ordenaram a formação de uma orquestra entre as prisioneiras. Foram reunidas cerca de cinquenta mulheres e raparigas de onze países para tocar música para os outros prisioneiros – que partiam todas as manhãs para trabalhar e regressavam, ao fim do dia, exaustos e sem esperança – e, semanalmente, faziam concertos para os oficiais nazis. Por vezes, algumas destas mulheres eram convocadas para tocarem sozinhas a música preferida de um oficial.
Esta era a única orquestra inteiramente feminina em qualquer um dos campos de concentração nazis e, para quase todas as prisioneiras escolhidas para participar, fazer parte da orquestra significava salvar a sua vida.
De Alma Rosé, a principal maestrina da orquestra, sobrinha de Gustav Mahler e uma formidável violinista célebre do pré-guerra, a Anita Lasker-Wallfisch, a violoncelista adolescente e última sobrevivente, Anne Sebba baseia-se numa meticulosa pesquisa de arquivos e em relatos exclusivos, em primeira mão, para contar, pela primeira vez, a surpreendente história desta orquestra, dos seus membros e da reação de outros prisioneiros.
Sobre a Autora
Anne Sebba é historiadora e uma das mais conceituadas biógrafas britânicas, tendo iniciado a sua carreira como jornalista da Reuters em Londres e Roma. Escreveu onze obras de não-ficção, na sua maioria sobre mulheres icónicas do século XX, que foram traduzidas para várias línguas. Aparece regularmente na televisão e na rádio e apresentou dois documentários radiofónicos da BBC sobre músicos. É autora do best-seller internacional That Woman, uma aclamada biografia de Wallis Simpson, Duquesa de Windsor, e do premiado Les Parisiennes: How the Women of Paris Lived, Loved and Died Under Nazi Occupation. O seu livro mais recente, Ethel Rosenberg: The Short Life and Great Betrayal of an American Wife and Mother, foi selecionado para o Prémio Wingate.
Sebba é membro da Royal Society of Literature, investigadora sénior do Institute of Historical Research e administradora do National Archives Trust. Vive em Londres.