Já está disponível desde quinta-feira, 30 de setembro, a nova edição de O Ano do Dilúvio, de Margaret Atwood, um livro visionário, profético, de dimensões bíblicas, que põe a nu o mais ridículo e o mais sublime do ser humano: a nossa capacidade para a destruição e para a esperança.
Margaret Atwood cria um detalhado mundo futuro, crível e horripilante, de experimentação genética fora de controlo, de moral totalmente erodida e de corporações que controlam a vida de cada um. Nenhuma das mudanças tecnológicas ou políticas é tão rebuscada ao ponto de ser inacreditável. Este não é um futuro inteiramente imaginado, mas uma distopia com as suas rotas firmes nos dias atuais.
Sinopse
Os tempos e as espécies estão a mudar rapidamente. A sociedade e a estabilidade ambiental estão a desmoronarse. Adão, o líder dos Jardineiros - uma seita dedicada à fusão de ciência e religião, bem como à preservação de toda
a vida vegetal e animal - há muito previu um desastre natural que alterará a Terra como a conhecemos. Agora
aconteceu, obliterando a maior parte da vida humana. O Sol já brilha no céu, dando ao cinzento do mar o seu tom
avermelhado. Os abutres secam as asas ao vento. Cheira a queimado. O dilúvio seco, uma praga criada em laboratório
pelo homem, exterminou a humanidade. Mas duas mulheres sobreviveram: Ren, uma dançarina de varão, e Toby,
que do alto do seu jardim no terraço observa e escuta. Está aí mais alguém? Um livro visionário, profético, de
dimensões bíblicas, que põe a nu o mais ridículo e o mais sublime do ser humano: a nossa capacidade para a
destruição e para a esperança. Negro, terno, inquietante, violento e hilariante, revela Margaret Atwood no seu
melhor.
Sobre a Autora
Margaret Atwood nasceu em Otava, em 1939. É a mais celebrada autora canadiana e, além de A
História de Uma Serva – agora uma série de televisão multipremiada –, publicou mais de
quarenta livros de ficção, poesia e ensaio. Recebeu diversos prémios literários ao longo da sua
carreira, incluindo o Arthur C. Clarke, o Booker Prize (em duas ocasiões, por O Assassino Cego,
em 2000, e por Os Testamentos, em 2019), o Prémio Príncipe das Astúrias para a Literatura, o
Pen Center USA Lifetime Achievement Award e o Prémio da Paz dos Editores e Livreiros Alemães. Foi ainda agraciada
com o título de Chevalier da Ordem das Artes e das Letras de França e com a Cruz de Oficial da Ordem de Mérito da
República Federal da Alemanha. Uma das mais ativas vozes do feminismo moderno, na ficção e na não ficção, está
traduzida para trinta e cinco línguas. Vive em Toronto.